Thursday, January 17, 2019

Pragmatismo Político atua como porta-voz de grupos terroristas durante Operação Margem Protetora

Ao apresentar uma lista — também publicada pelo Estadão, Luiz Nassif e muitos outros — de palestinos mortos durante a guerra entre Israel e o Hamas em 2014, o Pragmatismo Político afirma que a "propaganda ocidental banalizou a vida palestina a ponto de suas mortes não passarem de números". O site então se propõe a humanizar os mortos, dando um nome, idade e detalhes sobre a morte de cada um.

Mas a verdade é que a publicação da tal lista que banaliza o verdadeiro trabalho jornalístico e sua busca pela verdade. A compilação que vai ali mais parece um trabalho de relações públicas do Hamas, um arremedo de jornalismo que repete acriticamente propaganda de grupos terroristas sem a mínima verificação de informações e checagem de fatos.

A listagem, uma cópia que se espalhou como corrente durante o conflito, é baseada em informações vindas diretamente de órgãos controlados pelo Hamas, como o Ministério da Saúde Palestino em Gaza. Ela omite de maneira deliberada que maioria dos mortos era formada por membros de grupos terroristas armados, e que grande parte dos "civis" foi morta por estar, voluntariamente, junta a eles durante um conflito armado.

Dos 1.865 mortos listados — um número sob graves suspeitas de ter sido inflado —, 1598 foram reconhecidos. Destes, aproximadamente 55% eram terroristas, de acordo com levantamento minucioso usando fontes palestinas. Uma média de um terrorista eliminado para cada civil morto.
Dados posteriormente confirmados pelo Hamas.

Como medida de comparação, de acordo com o coronel do exército britânico Richard Kemp, em conflitos similares, que ele chama de "assimétricos" — quando um exército regular enfrenta grupos terroristas/paramilitares que se escondem entre civis — a ONU calcula uma média de 3 civis mortos para cara terrorista eliminado.

Os terroristas mortos pertenciam a grupos como Hamas, Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, Brigadas al-Quds, Brigadas al-Qassam, FPLP entre outros.


Lista do Pragmatismo Político
Lista de instituto de pesquisa sobre terrorismo [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10]

1. Mohammed Sha’aban, 24, morto por uma bomba que explodiu seu carro, na Cidade de Gaza.
1. Mohammed Sa’id Ahmad Sha’ban, 24, comandante do grupo terrorista brigadas de al-Qassam

2. Ahmad Sha’aban, 30, morto pela mesma bomba.
2. Amjad Jum’ah Sa’ad Sha’ban, 30, membro do grupo terrorista brigadas al-Qassam

3. Khadir al-Bashiliki, 45, morto pela mesma bomba.
3. Khadr Hussein Ibrahim al-Bashiliqi, membro do grupo terrorista brigadas al-Qassam

4. Rashad Yaseen, 27, morreu em um bombardeio no campo de refugiados de Nusseirat, em Gaza.
4. Rashad al-Din Abd  al-Rahman Yassin,  28, membro do grupo terrorista brigadas al-Qassam

11. Mohammed Ibrahim Kawareh, 50, morreu com a mesma bomba.
10. Mohammed Ibrahim Oudah  Kaware’, 50, membro do grupo terrorista Batalhões al-Quds
Os mortos numerados entre 5-10 na lista do Pragmatismo Político morreram no mesmo bobardeio que matou o terrorista Mohammed Ibrahim Kawareh. Todos estavam na casa de Mahdi al-Karaweh, um dos líderes do Hamas.

17. Hafiz Mohammed Hamad, 30, um comandante da Jihad islâmica, foi morto por uma bomba lançada sobre sua casa em Beit Hanoun, junto com mais cinco membros de sua família.
Único terrorista mencionado na lista do Pragmatismo Político até o momento.

18. Ibrahim Mohammed Hamad, 26, morreu com a mesma bomba.
17. Ibrahim Mohammed Ahmad Hamad, 26, membro do grupo terrorista brigadas al-Qassam

19. Mehdi Mohammed Hamad, 46, morreu com a mesma bomba.
18. Mahdi Mohammed Ahmad Hamad, 46, membro do grupo terrorista Frente Popular para a Libertação da Palestina
Civis listados como 20, 21 e 22 estavam juntos com os três terroristas mencionados acima.

23. Suleimum Salmum Abu Soaween, 22, assassinado.
22. Suleiman Salman Abu Sawawin, 30, membro do grupo terrorista Batalhões al-Quds 

24. Abdel Hadi Jamaat al-Sufi, 24, morto em um bombardeio perto da fronteira de Rafah.
24. Abd al-Hadi Jum’ah al-Sufi, 24, membro do grupo terrorista brigadas al-Qassam

Dos primeiros 25 mortos, 10 eram terroristas e 9 eram civis que estavam junto com alvos legítimos — prática proibida por convenções internacionais. Se estavam ali voluntariamente, se tornam cúmplices; caso estivessem contra sua vontade, se tornam escudos-humanos e a culpa por suas mortes recai sobre aqueles que os colocaram nesta situação — o Hamas.
Entre todos estes, apenas UM morto foi classificado como combatente pela lista do Pragmatismo.

 

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