Tuesday, June 25, 2019

O que mudou? A hipocrisia de Reinaldo Azevedo sobre o BNDES

Jornal da Cidade Online


É muito simples desnudar o caráter do jornalista Reinaldo Azevedo, ex-blogueiro da Veja e da RedeTV e, atualmente, com seu blog hospedado no UOL.
A opinião do jornalista varia conforme a conveniência. Tomemos como exemplo a questão do BNDES.
Aliás, durante os governos do PT, suas posições sobre muitos temas eram idênticas à do presidente Jair Bolsonaro. Agora, faz críticas ao atual presidente e finge nunca ter defendido as mesmas causas.
Nesse texto, especificamente, abordaremos o tema mais quente dos últimos dias: BNDES.
Diante da demissão de Joaquim Levy do cargo de presidente do BNDES e contratação do engenheiro Gustavo Montezano para ocupar o posto, num texto intitulado “Filhos de Bolsonaro nomearam presidente do BNDES. E a fala torta do general”, do dia 18/06/2019, o blogueiro diz:
“(...) ele [Gustavo Montezano] aceita cumprir ‘missões’ meramente políticas num cargo técnico. E uma das que lhe foram atribuídas é levar adiante a caça às bruxas em gestões passadas no banco, muito especialmente a petista (...)”
Pois bem, Reinaldo, obviamente, quando disse que Montezano teria que levar adiante a ‘caça às bruxas’, estava se referindo à exigência do Presidente Jair Bolsonaro de que a ‘caixa-preta’ do BNDES seja aberta.
Em outras palavras, a exigência de que dados mais aprofundados sobre os empréstimos feitos na era petista, especialmente para ditaduras de esquerda, como a Cubana, Venezuelana e algumas africanas, sejam tornados públicos.
Agora, cabe a pergunta: Reinaldo, essa exigência é meramente política mesmo?
Ou passou a ser apenas porque o presidente, a quem você tenta desmoralizar o tempo todo, agora, é Jair Bolsonaro?
Em 22/05/2015, quando Dilma ainda era a presidente da república, Reinaldo publicou em seu blog na Veja uma postagem com o título “Dilma quer que BNDES continue a ser caixa-preta e veta medida sobre transparência. Reajam, senhores parlamentares! Esse veto tem de ser derrubado”.
Ele inicia a postagem dizendo:
“Pois é… A presidente Dilma Rousseff está doidinha para que a gente tenha a certeza de que algo de podre se passa no reino do BNDES, não é mesmo?, ou não teria agido como agiu, dando uma desculpa mandraque para manter secretas operações de um banco público de fomento. Insista-se neste caráter: trata-se de um banco de fomento, não de um ente estatal que dispute com entes privados fatias de mercado.
Ao sancionar a lei que garantiu um crédito de até R$ 30 bilhões do Tesouro para o BNDES, a presidente vetou a emenda aprovada pelo Congresso que proíbe o banco de alegar sigilo em suas operações, muito especialmente naquelas realizadas no exterior. Ou por outra: a presidente quer que o BNDES continue a ser a caixa-preta que empresta dinheiro a Cuba, à Venezuela ou a Angola sem prestar contas a ninguém.
Mas não só: alguns potentados da economia nacional também estão agarrados às tetas do banco. Não por acaso, costumam brilhar entre os maiores financiadores das campanhas eleitorais dos companheiros. (...)”
Em outro trecho, ele faz uma defesa contundente do fim do sigilo:
“Mas me digam: em que a revelação das condições de concessão de empréstimo do BNDES afeta a segurança nacional? De que modo os interesses do país passariam a correr riscos? Quem, a esta altura, senão os petistas, querem manter sigilo sobre o financiamento do porto de Mariel, em Cuba, por exemplo? E quer mantê-lo por quê?”
Pois é... É triste ver a decadência de Reinaldo Azevedo que, antes, era uma inspiração para a direita brasileira. Já foi o blog de política mais lido no país. Mas, nessa toada, vai acabar como Paulo Henrique Amorim. Sugiro que aproveite o público que lhe resta e explique inequivocamente: é necessário ou não acabar com os sigilos dos empréstimos do BNDES?

Tuesday, June 18, 2019

Mônica Bergamo e Reinaldo Azevedo culpam Lava-Jato por cumprir a lei e punir criminosos

Para a assessora de imprensa do PT na Folha [1] e para o advogado do tucanato, o problema da Odebrecht não foi ter virado o braço operacional de propinas do PT e seus satélites no poder. A sua derrocada se deve a Lava Jato, que puniu criminosos, impôs multas e devolveu centenas de bilhões de reais roubados aos cofres públicos. Este é o nível da militância na extrema-imprensa.




 Da Agence France-Presse, de esquerda/centro-esquerda e que recebe 40% de seu orçamento do governo francês:

"Envolta em escândalos, a Odebrecht, a gigante do setor de construção civil do país, que admitiu ter gasto cerca de US$ 800 milhões (aprox. 3.1 bilhões de reais) para subornar funcionários públicos de toda a América Latina a fim de obter contratos, entrou com pedido de falência, disseram fontes judiciais"

Saturday, June 15, 2019

Miriam Leitão e Antagonistas, que vibravam com o que chamavam de "tutela militar" de generais controlando o governo Bolsonaro, são desmentidos pela própria jornalista poucos meses depois

Do Antagonista:

A tutela militar



Jair Bolsonaro já está sob tutela militar, segundo Míriam Leitão:
“A reforma é ambiciosa, tem um sistema de divulgação precário, e vem a público no meio de uma crise que desnudou o governo exibindo uma realidade muito pior do que a imaginada. O presidente Jair Bolsonaro que aparece nos áudios é um governante cercado de rancores e sentimentos de perseguição, preso a questiúnculas e capaz de cancelar uma viagem à Amazônia sem qualquer motivo aparente.
Um detalhe da conversa choca mais do que os outros: o momento em que o ex-ministro Gustavo Bebianno diz que sua presença na reunião das quartas-feiras não era permitida pelos militares. Parece sinal de uma Presidência tutelada. Quem deve decidir os participantes de qualquer reunião é o próprio presidente. E não os generais.”
Os generais, na verdade, são uma garantia de respeito democrático e de funcionamento do governo.
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A mesma Miriam Leitão, apenas 4 meses depois do artigo celebrado pelo site Antagonista:


E essa "tutela militar" que não dura nem 5 meses e acaba em  demissões em massa de generais? Não se faz mais controle militar como antigamente.




Alexandre Borges, o "jornalista conservador" que atua como militante do MBL

Depois de ser exposto por Eduardo Bolsonaro como um arrivista e de ter conseguido uma boquinha na Jovem Pan, Alexandre Borges sofreu uma mudança radical. De conservador tradicionalista crítico da "extrema-imprensa", defensor da "civilização ocidental", propagandista do pensamento de Olavo de Carvalho e proponente da cultura como responsável por moldar as relações econômicas, Borges passou a atuar como militante do MBL e a defender o exato oposto de tudo o que dizia acreditar.

O publicitário/jornalista/militante político agora passa seus dias no Twitter tentando dar visibilidade - apesar da pequena interação que sua atuação na rede social rende, mesmo com seus mais de 147 mil seguidores - ao MBL, retuitando freneticamente posts do grupo e de seus membros, sobre todo e qualquer assunto:



Tudo isso em apenas nove dias.


Alexandre Borges, que passou a ser frequentemente retuitado e recomendado pelo mesmo MBL, participa de seus encontros e é convidado como panelista, comentarista, entrevistado, palestrante...


O publicitário foi um dos principais defensores do MBL durante seus ataques às manifestações do dia 26 de maio, em defesa da da reforma da previdência e do pacote anticrime de Sérgio Moro, que foram classificadas como "autoritárias" e "antidemocráticas" pelo MBL -- apesar de terem defendido pautas muito mais brandas do que as alardeadas pelo próprio movimento em protestos dos quais fez parte...

O MBL, antes de eleger deputados e se tornar parte do establishment político junto ao partido Democratas, defendeu invasão do Congresso, derrubada do Supremo...




Aqui Borges repete a narrativa furada do MBL, que rendeu uma perda de mais de 250 mil seguidores em apenas 1 mês:


A reposta do povo a Borges e seu agradecimento ao MBL, por caluniar e difamar o movimento e seus participantes:



Wednesday, June 12, 2019

Glenn Greenwald, fundador do Intercept, advogou de graça para líder neonazista por 5 anos; jornalista ainda xingou e atacou vítimas judias que processaram o líder racista

Da Caneta:

Se hoje o americano Glenn Greenwald ganha a vida divulgando supostas mensagens obtidas de forma ilegal por uma fonte “anônima” (ou nem tão anônima assim), o passado do “jornalista” como advogado nos EUA é bem diferente: Glenn se empenhou por cinco anos defendendo, de graça, o líder neonazista Matthew “Matt” Hale.

Hale ingressou em 1992 na “Igreja do Criador”, um grupo neonazista que defendia a necessidade de uma “guerra santa racial” para que houvesse um “mundo branco” sem judeus, asiáticos e negros.

Após o fundador do grupo cometer suicídio, Hale criou uma nova “igreja”, a “Igreja Mundial do Criador”, e foi apontado pelos conselheiros do grupo como “pontífice máximo” em 1996.

No dia 30 de junho de 1999, o comitê de avaliação da Associação de Advogados de Illinois recusou o pedido de Hale para advogar no estado por falta de “caráter moral”. Dois dias depois, um dos membros da “Igreja Mundial do Criador” e testemunha pró-Hale no comitê, Benjamin Smith, começou uma série de atentados que durou três dias. Primeiro, atirou e feriu nove judeus ortodoxos que saíam de uma sinagoga em Chicago. Depois matou um negro em Illinois – na frente de dois filho dele – e um estudante universitário coreano que estava a caminho de uma igreja metodista em Indiana. Outras nove pessoas foram feriadas no dia 04 de julho até que os atentados termiram quando Smith foi perseguido pela polícia de Illinois e se matou.

Três sobreviventes dos atentados entraram com ações judiciais contra Hale, o “pontífice máximo” do grupo neonazista. Em uma ação federal, um pastor atingido com três tiros durante um dos atentados afirmou que Hale enconrajou e conspirou para “cometer atos de violência genocida em nome de uma ‘guerra santa racial’ contra negros, judeus, asiáticos e outros grupos étnicos”.

Já numa ação estadual em Chicago, dois judeus ortodoxos que também foram vítimas dos atentados alegaram que Hale ordenou que Smith atacasse grupos miniritários. Na ocasião, o então advogado do líder neonazista, Glenn Greenwald, afirmou: “Eu acho que essas pessoas por trás dessas ações judiciais são tão odiosas e repugnantes que isso me motiva”. Sim, Glenn criticou as vítimas dos atentados por entrarem com uma ação judicial contra o líder neonazista.

Detalhe: aquele que viria a se tornar um assassino em série, Benjamin Smith, afirmou ao testemunhar a favor do pedido de advocacia de Hale em Illinois que ele foi guiado espiritualmente pelo líder neonazista defendido por Glenn. “Ele me guiou espiritualmente… Quando o encontrei pela primeira vez, eu não tinha certeza do que eu queria fazer com a minha vida, em que direção eu iria”. Após os atentados, amigos de Smith afirmaram à polícia que ele dizia que seria um “mártir” da guerra santa racial.

No ano seguinte (2000), em fala ao Los Angeles Times, Glenn voltou a defender a existência do grupo neonazista. Segundo ele, os grupos de direitos civis “afirmaram que têm como objetivo… falir esses grupos de ódio ao forçá-los a gastar recursos com ações judiciais para que não tenham dinheiro para qualquer outra coisa, o que eu acredito…. que é um abuso do sistema legal”.

O grupo neonazista só seria desmantelado no dia 8 de janeiro de 2003, quando Matt Hale foi preso por conspirar para matar a juíza Joan Lefkow por ter condenado a “igreja” a deixar de utilizar a marca “Igreja do Criador”, registrada anteriormente por um grupo religioso do Oregon. Um informante do FBI no grupo neonazista reuniu uma série de vídeos e áudios mostrando que Matt desejava que ele matasse a juíza. Matt foi considerado culpado em abril de 2004.

Enquanto Matt aguardava a sentença, em fevereiro de 2005 um homem entrou na casa da juíza Joan Lefkow e matou sua mãe e seu marido. Os assassinatos não tiveram relação com o caso Hale, mas foram comemorados pelos apoiadores do grupo neonazista.

Semanas depois, Hale foi condenado a 40 anos de prisão por tramar o assassinato da juíza. Durante o julgamento, além dos áudios e vídeos obtidos pelo informante do FBI, os jurados ouviram uma série de fitas de Hale usando xingamentos raciais, incluindo uma em que Hale fazia piadas sobre os atentados cometidos por Smith. Ainda assim, seu então advogado Glenn Greenwald afirmou ao New York Times que o líder neonazista foi “preso erroneamente”.

Pouco tempo após a condenação do líder neonazista, Glenn largou a advogacia e abriu um blog na Internet, iniciando sua carreira no “jornalismo”. Anos depois, em entrevista ao BuzzFeed, Glenn confirmou que atuou no caso Matt “pro bono” (gratuitamente) porque estava “interessado em defender os princípios políticos em que acreditava”, se referindo à Primeira Emenda à Constituição dos Estados Unidos (liberdade de expressão e religião).

Matt Hale ficará preso até 30 de dezembro de 2037.


Matt Hale, líder neonazista defendido por Glenn Greenwald nos EUA

"Jornalismo": Darlan Alvarenga e Daniel Silveira (Globo/G1) apresentam crescimento como má notícia e reescrevem matéria após críticas

Como o texto foi publicado originalmente:


 Após as críticas:


Ainda assim o malabarismo estatístico continua presente no meio do texto:
Vendas do comércio caem 0,6% e setor tem pior resultado para abril desde 2015 
As vendas do comércio varejista caíram 0,6% em abril, na comparação com o mês anterior, no pior resultado para meses de abril desde 2015 (-1%), segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda acontece após uma alta de 0,1% em março e queda de 0,1% em fevereiro, na comparação com o mês imediatamente anterior, reforçando a leitura de perda de ritmo do setor e de estagnação da economia brasileira em 2019.

Na comparação com abril de 2018, entretanto, houve alta de 1,7%.

Tuesday, June 11, 2019

Nathan Lopes e UOL publicam fakenews sobre hackeamento de telefones de Moro e Dalagnol e são desmentidos publicamente pelo Telegram

A matéria do site afimava: “Lava Jato: Não há evidência de que celulares foram hackeados, diz Telegram”.

Logo em seguida o Telegram retrucou: “Eu não disse ‘celulares não foram hackeados’. Alguém perguntou ‘O Telegram hackeado?’ – Eu disse que não foi”.

A peça de propaganda foi escrita pelo "jornalista" Nathan Lopes.


Monday, June 3, 2019

Alexandre "Office" Borges, o curioso caso do jornalista cujos valores sempre coincidem com o empregador

Alexandre Borges, o office boy das opiniões permitidas, é um caso curioso. Os valores da pena de aluguel (que muitos dizem ser um misto de Xerox de aluguel com Google Translator) sempre coincidem com o que pensa seu empregador, ainda que apenas potencial.

O marqueteiro político, que fez nome em círculos conservadores criticando a "extrema-imprensa" e "liberteens" enquanto implorava por financiamento a empresários, acabou embarcando em um projeto mal sucedido no Youtube e, como prêmio de consolação por seu ativismo no Facebook, só conseguiu uma boquinha como comentarista na Jovem Pan e uma coluna na Gazeta do Povo, graças aos amigos influentes Felipe Moura Brasil, chefe de jornalismo da emissora de rádio, e Carlos Andreazza, manda-chuva da editora Record.

Borges, conhecido nas redes sociais por suas incessantes críticas ao jornalismo da Globo e de grandes jornais -- sendo inclusive responsável pela popularização dos termos extrema-imprensa e projaquistão --, mudou de posição assim que viu a possibilidade de uma boquinha na imprensa tradicional que ele tanto criticava.  


Na imagem acima, o marqueteiro concorda com a afirmação de que o "bolsonarismo" despreza o jornalismo e que sua defesa da Revista Crusoé, crítica contumaz do governo que havia sido censurada pelos ministros do Supremo Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, ocorria apenas por oportunismo, para desgastar o STF.

Borges não só foi um dos grandes incentivadores desse 'desprezo' dispensado ao jornalismo tradicional, chamado por ele de "grande imprensa", como também foi parte integrante do próprio 'bolsonarismo'. Suas críticas frequentes ao jornalismo, assim como sua defesa militante da candidatura de Jair Bolsonaro, renderam ao marqueteiro um emprego na campanha de Flavio Bolsonaro para a prefeitura do Rio em 2016.

A lua de mel, no entanto, durou pouco. O rompimento aconteceu logo depois, quando Alexandre, o conservador, foi exposto por Eduardo Bolsonaro enquanto fazia networking com a cúpula da Globo em ato para viabilizar a campanha à presidência do então prefeito de São Paulo, o tucano João Dória.

A partir daí, Alexandre Borges, buscando um novo nicho, passou a repudiar e atacar tudo o que sempre havia defendido.

No vídeo abaixo podemos ver um exemplo: uma indireta endereçada ao assessor especial da presidência Felipe G. Martins, aluno de Olavo de Carvalho e odiado pelo que se convencionou chamar de Clube do Livro, a direita permitida formada por Andreazza e um grupo de ex-alunos ressentidos do filósofo, como Gustavo Nogy, Franciso Razzo e Felipe Moura Brasil, além de outros escritores de pouca relevância que têm contratos com a editora Record, o jornal Gazeta do Povo e a rádio Jovem Pan. 


Quem diria que o próprio Borges, em 2017, tinha publicado um texto concordando com Martins e defendendo EXATAMENTE o contrário do que afirma no vídeo. E tudo isso enquanto zombava dos "liberteens", que acreditavam no que Borges agora defende...



Aqui, um podcast que mostra mais uma das inconsistências do marqueteiro: