Thursday, January 31, 2019

Vice-presidente da Globo afirma em entrevista que a emissora atuou a fim de 'minimizar a desigualdade' entre os candidatos Collor e Lula



José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, que ocupava a vice-presidência de operações da Globo, afirma em entrevista ao canal Globo News que a emissora manipulou aspectos do debate presidencial de 1989 a fim de beneficiar o candidato Fernando Collor de Melo, assim minimizando o que o manda-chuva da Globo via como "desigualdade" entre os candidatos Collor e Lula.

Boni, como era conhecido na Globo, foi o responsável por todas as áreas de programação da emissora, inclusive o jornalismo, que esteve sob a sua supervisão até a entrada de Evandro Carlos de Andrade na direção da Central Globo de Jornalismo (CGJ), em 1995.


Monday, January 28, 2019

Folha noticia que equipamentos israelenses são inúteis no resgate a vítimas de Brumadinho, porta-voz dos bombeiros nega informação e afirma que estes nem sequer foram usados; Folha publica outra matéria sem admitir sua fake news

Globo, Folha e oposição a Bolsonaro criticam uso de ajuda humanitária israelense no resgate a mortos e feridos após rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.

Logo em seguida, Folha publica matéria na qual bombeiros dizem que equipamentos israelenses não são efetivos para as buscas.


O porta-voz dos bombeiros, tenente Pedro Aihara, vem a público negar a veracidade da história afirmando que os equipamentos nem sequer foram utilizados, e que os bombeiros acreditam que serão úteis nos resgates.
“Qualquer informação no sentido de que esses equipamentos não seriam efetivos, é uma informação extremamente equivocada.”
“A cooperação com Israel tem sido extremamente efetiva”, disse, acrescentando que serão úteis para encontrar desaparecidos que estão em maior profundidade.

Explicou que os equipamentos precisarão apenas ser adaptados para se deslocarem sobre a lama — geralmente são usados em superfície lisa para localizar pessoas mortas sob escombros de ataques a bomba, por exemplo.



Folha publica outra matéria após o desmentido desmoralizante, sem admitir nenhum problema com a matéria anterior. A chamada ainda recorre a um expediente desonesto, afirmando que o desmentido oficial por parte dos bombeiros se deu após um suposto "mal-estar gerado", dando a entender que os bombeiros que recuaram da "informação" inicial publicada pela Folha.



Milton Leite, Brasil é "um país conservador, racista, misógino que discrimina mulheres, nordestinos e negros"

Usando o caso Joanna Maranhão como pretexto, o narrador da Globo/Sportv resolveu mostrar o quão moralmente superior aos brasileiros ele é durante a cobertura das Olimpíadas.


O caso
Durante as Olimpíadas do Rio, a nadadora Joanna Maranhão resolveu declarar que não representava quem aplaudia Bolsonaro e Feliciano, apesar de ter parte de seus custos financiados com dinheiro vindo dos impostos de todos os brasileiros. Joanna também repudiou a torcida dos 'coxinhas',

O resultado foi uma previsível chuva de críticas e piadas às custas da nadadora.
A torcida brasileira que tanto criticou Joanna Maranhão, o fez por causa de sua própria provocação. Após uma rápida pesquisa em seu Facebook é fácil notar que praticamente nenhum dos críticos conhecia a história de seu suposto estupro, e foram poucos os que a atacaram desta forma vil.

Mas aí já era tarde. A culpa por outra performance pífia por parte da nadadora podia, desta vez, ser lançada sobre os ombros da torcida, que ela acusou de desestabilizá-la, causando o resultado.

Logo após a derrota, Joanna Maranhão se saiu com o clichê depois repetido por Milton Leite: disse que “o Brasil é um país homofóbico, machista, racista e xenófobo”. Para completar, afirmou que processaria os internautas que a chamassem de "perdedora".


Além de Milton Leite, Chico Pinheiro e William Bonner também demonstraram solidariedade e criticaram a torcida.

Logo em seguida as contas Caneta e Justiceiro Sujo desencavaram antigos tuítes de Joanna que faziam o que ela acusava a torcida de ter feito contra ela: comentários considerados misóginos, xenófobos e homofóbicos/transfóbicos.
Apesar disso, nenhum dos jornalistas citados mencionou o caso ou criticou Joanna por sua gigantesca hipocrisia.




Luiz Nassif, a ajuda israelense a Brumadinho e a altivez ignorante

Luiz Nassif, cujas críticas acima do tom quando o assunto é Israel já se tornaram frequentes, mostra que sua ignorância só é páreo para sua altivez fora de propósito.


Mesmo relevando a absurda ignorância de uma pessoa supostamente letrada que confunde o Mar Vermelho com o Mar Morto, a crítica mostra o total despreparo do jornalista.
Devido a guerras e atentados terroristas, Israel desenvolveu técnicas e tecnologias usadas para o descobrimento e resgate de vítimas sob camadas de escombros, o que motivou diversos pedidos de ajuda internacional.
Equipes israelenses prestaram socorro após terremotos no Haiti, no Nepal e na Turquia, em 2011.

Lista de países onde o exército de Israel prestou ajuda humanitária


Em publicação no blog “Brasil 247“, Nassif criticou novamente o presidente Jair Bolsonaro por aceitar a ajuda:
“Quem precisa de ajuda humanitária e o Haiti, países da África. Não a sétima economia do mundo. Aí é levar o complexo de vira-lata ao extremo.”

O Brasil, que é a nona economia do mundo (e não a sétima, como afirma o jornalista), não deveria aceitar ajuda, ato classificado pelo ignorante altivo como "complexo de vira-lata ao extremo".
Nassif parece não saber que Israel prestou socorro as vítimas do furacão Katrina, em 2005, ajudando o país mais rico do mundo...



Sunday, January 27, 2019

Eliane Cantanhêde, jornalist... "ops"... relações públicas de ditadura

Ao comentar a posição dos EUA e do grupo de Lima, com apoio do Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru, Eliane Cantanhêde usa de ironia porca para "atacar, ops!," comentar a posição dos EUA e do governo brasileiro.

 
Ainda de acordo com a militante, ops!, jornalista, o regime venezuelano é apenas "acusado" de ligações com o terrorismo, narcotráfico e corrupção, apesar das conexões entre o regime Maduro e organizações terroristas como o Hezbollah e as FARC serem bem documentadas e amplamente conhecidas, assim como a corrupção entre membros do governo.

De acordo com o jornal israelense Yediot Aharonot, crítico de Netanyahu e considerado de centro, o Hezbollah, com permissão do então presidente Hugo Chavez, teria montado uma base em território venezuelano para interferir na região e monitorar Brasil e Argentina.


Já o jornal libanês Daily Star noticia que o grupo terrorista emitiu uma nota em defesa de Maduro.

De acordo com o Departamento do Tesouro americano, membros do governo venezuelano financiaram o Hezbollah e facilitaram a entrada de terroristas em outros países com passaportes venezuelanos, como no Canadá.
El Nuevo Herald: "Venezuela, trampolin del Hezbola"
Infobae: "Venezuela, el principal nexo de Hezbollah para su ingreso a América del Norte"
Maduro também é acusado de lavar dinheiro para o Hezbollah.


Quanto as FARC, o jornal onde Cantanhêde trabalhou como colunista por 17 anos mostra, ainda em 2002, ligações entre militares venezuelanos e os narco-terroristas. Ligações que só se tornaram mais robustas com o tempo. Notícia publicada na Folha.

Gazeta do Povo: "Praça com nome de fundador das Farc é inaugurada na Venezuela" 
Estadão: "Partido Farc realiza ato na Venezuela com objetivo de criar filial no país" 
Agência EFE: "Farc também prepara criação de uma estrutura política na Venezuela"

Quanto a corrupção:
O Globo: "Venezuela está entre os 12 países mais corruptos do mundo, diz ONG"
G1 (Globo): "Ex-chefe do Tesouro da Venezuela recebeu US$1 bi em propinas"
Gazeta do Povo: "Esquema de corrupção usou Brasil para enriquecer cúpula da PDVSA"
Isto É: "Venezuela e Brasil tinham idêntico modus operandi na corrupção"
El País: "Chavismo deixa rastro de corrupção em duas décadas de revolução"

Nos primeiros quatro dias de protestos populares contra Maduro, 29 manifestantes desarmados foram assassinados por forças estatais e milícias pro-Maduro.

Pedro Doria - quando "jornalismo" e lacração são um só

Ao comentar sobre o apoio de direitistas e conservadores a Juan Guaidó, o jornalista traz fatos amplamente conhecidos -- como se uma surpresa fossem -- para atacar  os "trolls" que defendem seu reconhecimento como presidente legítimo da Venezuela



Saturday, January 26, 2019

Após atentado em Paris Cecília Malan atua como relações públicas de grupos terroristas islâmicos

Já virou rotina: após cada um dos muitos atentados terroristas praticados em nome do islã, jornalistas da Globo afirmam, repetidamente, que o islamismo é "a religião da paz", que os atos praticados vão contra os valores da religião e que os cidadãos muçulmanos no ocidente "temem uma onda de islamofobia" e reações violentas. Ou seja: o islã e os muçulmanos são tão — ou mais! — vítimas dos terroristas quanto os inocentes mortos simplesmentes por não serem muçulmanos.

Após atentado na França que deixou 129 mortos e 352 feridos, a correspondente Cecília Malan, no Fantástico, age como relações públicas de organizações muçulmanas. Só informações que corroboram a narrativa acima são mencionadas, enquanto detalhes que vão de encontro a ela são completamente omitidos — como o fato de que grupos trazidos pela jornalista para reforçar a tese de que os muçulmanos são as vítimas e que o terrorismo vai contra o islã são, eles próprios, apoiadores e financiadores do terrorismo, de acordo com governos árabes e com a polícia federal (FBI) e a justiça americana.

Wednesday, January 23, 2019

Roberto D'Ávila: 'Bolsonaro não tem preparo para ser presidente'

Do Bahia Notícias:


"Após ouvir presencialmente os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto que puderam comparecer a sabatina no canal Globo News, o jornalista Roberto d'Ávila chegou a uma conclusão: “Bolsonaro não tem preparo para ser Presidente da República”.

Em Salvador para uma conversa com empresários durante um almoço de comemoração aos 43 anos da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), d'Ávila comentou que não acredita que o candidato do PSL deva chegar ao segundo turno das eleições deste ano. “Não acredito em Jair Bolsonaro no segundo turno. Ele não tem nenhum estofo e nem preparo para ser presidente da República. Me preocupa muita gente estar com o candidato”, comentou.

O apresentador da Globo News ouviu as propostas do candidato durante a rodada de entrevistas que recebeu Álvaro Dias (Podemos), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e, por fim, Bolsonaro (PSL)."

O jornalista Roberto d'Ávila aparece como 'laranja' na delação premiada do ex-ministro de Lula, Antonio Palocci. Palocci ainda afirma que, além de atuar como laranja durante a arrecadação de fundos para o filme "Lula, o Filho do Brasil", o jornalista também lhe ofereceu comissão sobre os valores arrecadados. Tudo de forma ilegal.

Roberto d'Ávila não só nunca considerou Lula "despreparado" para ocupar o posto de presidente, apesar do então candidato ter muito menos experiência política do que Jair Bolsonaro, como também o entrevistou em seu programa na GloboNews em total clima de subserviência e encantamento, mesmo com as muitas denúncias e investigações em andamento contra o ex-presidente, que em pouco tempo o levariam a prisão. 



Antonio Palocci delata jornalista Roberto D’Ávila, da GloboNews: jornalista se ofereceu para ser laranja de Lula

Em um dos depoimentos de sua delação premiada, Antonio Palocci acusou o jornalista Roberto D’Ávila de se oferecer para atuar como “laranja” durante a arrecadação de fundos para o filme “Lula, o Filho do Brasil”.

 

De acordo com o ex-ministro de Lula, D'Ávila se ofereceu como "laranja" caso financiadores não quisessem seus nomes revelados. O filme, com o custo declarado de 17 milhões de reais, até então o mais caro da história do cinema brasileiro, foi patrocinado por diversas construtoras, algo bastante incomum no Brasil.

Na lista de patrocinadores constavam as empreiteiras Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS -- todas condenadas na Operação Lava Jato por corrupção, superfaturamento, formação de cartel e muitos outros crimes.

De acordo com peritos da Polícia Federal, em laudo anexado à denúncia contra  Lula, o rombo causado na Petrobras pelo governo petista junto com o cartel de empreiteras ficou em R$ 20 bilhões, entre 2004 e 2014.  As empresas Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC também fizeram parte do cartel.


Duas outras empresas envolvidas em casos de corrupção -- EBX e JBS -- também participaram do financiamento do filme.

Ainda de acordo com Palocci, o jornalista da GloboNews, que foi produtor do filme, lhe ofereceu uma comissão sobre os valores arrecadados.




Tuesday, January 22, 2019

El-País: matéria escrita pela mesma jornalista tem título oposto em tradução; em espanhol discurso de Bolsonaro em Davos é descrito de forma positiva, em versão em português ele 'decepciona'

Um artigo publicado pela jornalista Alicia González no jornal espanhol El-País elogia discurso de Jair Bolsonaro em Davos. O curioso é que a mesma matéria, traduzida para a versão brasileira do jornal, diz que o mesmo discurso "decepciona".

No original em espanhol o texto afirma que o discurso incentiva executivos a investirem no Brasil; na versão em português o texto afirma que o discurso gerou frustração nos investidores.

Os dois textos foram escritos por Alicia González.

Como explicar a diferença sem apontar ativismo do jornal e uma tentativa deliberada de atacar o presidente em seu país?

Em espanhol
Em português

Questionada sobre o fato, Carla Jimenez, a diretora da versão brasileira do jornal respondeu:
"O título em espanhol dizia “Bolsonaro anima a los ejecutivos de Davos a invertir en el nuevo Brasil”. Se fosse traduzido literalmente soaria como se ele tivesse animado os investidores, algo que os entrevistados em nenhum momento disseram."

Uma tremenda besteira. O termo "anima", em espanhol, tem sentido de incentivar/encorajar.
Aparentemente o domínio do idioma é tão deficiente quanto o jornalismo.



Brian Winter entrevista Olavo de Carvalho - desonestidade ou incapacidade de compreensão?

Brian Winter, editor-chefe da revista Americas Quarterly, conduziu uma das mais constrangedoras entrevistas dos últimos tempos, publicada sob o título de 'O Guru de Jair Bolsonaro', em 17 de dezembro de 2018.
"Em nossa conversa, Carvalho também justificou o assassinato em massa patrocinado pelo Estado no Brasil durante a última ditadura.
[...]
Quando nossa entrevista chegava ao fim, compartilhei minha maior preocupação sobre Bolsonaro: que seu governo pudesse atropelar instituições democráticas e causar a morte de inúmeras pessoas inocentes. Eu citei o lamento freqüente de Bolsonaro de que o "maior erro" da ditadura brasileira de 1964-1985 foi "torturar (pessoas) em vez de matá-las".

Carvalho riu. "Você sabe, às vezes eu penso assim."
"Oh, Olavo, por favor", eu disse.

Ele deu uma tragada no cachimbo. “Nós vemos toda a miséria que esses caras criaram. Olha, quantos comunistas estavam lá no Brasil naquela época? 20.000? Você mata 20 mil pessoas naquela época e economizaria 70 mil brasileiros por ano.”

A implicação era que, ao eliminar os esquerdistas na década de 1960, o Brasil poderia ter sido governado por pessoas mais virtuosas que nunca teriam permitido que as taxas de assassinato atingissem seu nível atual.

A implicação não era, como afirma o Winter, "que, ao eliminar os esquerdistas na década de 1960, o Brasil poderia ter sido governado por pessoas mais virtuosas que nunca teriam permitido que as taxas de assassinato atingissem seu nível atual", e sim que, a esquerda revolucionária a que Carvalho se refere, efetivamente se aliou a criminosos e criou legislação e idéias que promoveram tanto a romantização do crime quanto a vitimização dos criminosos.

Outro ponto, como o próprio Olavo explica, é a falta de capacidade de compreensão do jornalista, que o faz distorcer declarações claras:  
"Nada, absolutamente nada na língua portuguesa do Brasil permite admitir que a expressão “Às vezes chego a pensar que...” indique uma opinião atual, uma adesão formal ou uma crença firme, especialmente quando se trate de matéria grave. Bem ao contrário, a expressão designa a mera conjeturação de uma hipótese que não se incorpora às crenças atuais do falante. 
Ao fazer de mim o adepto do “assassinato em massa patrocinado pelo Estado”, você [Brian Winter] se mostrou incapaz de captar a nuance correta da declaração e, com isso, trouxe à minha reputação um dano injusto, de consequências provavelmente incalculáveis.

Pior ainda, minha conjetura se referia apenas a um caso determinado, à afirmação do sr. Jair Bolsonaro – ela própria hiperbólica e não necessariamente literal -- de que a ditadura militar brasileira deveria ter matado comunistas em vez de torturá-los. Você não apenas fez da minha conjetura uma adesão formal a essa idéia, mas deu a ela um alcance ampliado e universal, transformando-me num adepto doutrinário do genocídio estatal em geral. É uma distorção monstruosa."

O jornalista ainda justifica sua "maior preocupação" – que um governo liderado por Bolsonaro "pudesse atropelar instituições democráticas e causar a morte de inúmeras pessoas inocentes" – usando uma afirmação em que Bolsonaro se referia especificamente ao caso de terroristas revolucionários ligados a ataques a bomba e assassinatos de policiais, militares e civis.

A entrevista foi tão problemática que até veículos críticos a Bolsonaro e Olavo de Carvalho – como a própria Época, onde um artigo duvidoso do jornalista foi recentemente publicado – a ignoraram por completo.



  

Ricardo Noblat: Bolsonaro, um "desastre" em Davos; jornais internacionais se dividem entre neutralidade e visão positiva sobre a participação do presidente




CNBC
Presidente Bolsonaro apresenta "novo Brasil" em Davos, diz que o país se tornará mais favorável aos negócios
A ausência do presidente Donald Trump no evento de cinco dias deste ano colocou a premier do Brasil no centro das atenções, menos de três semanas após sua posse.

Seus comentários provavelmente serão bem recebidos pelos participantes do mercado, depois de mais de uma década de políticas intervencionistas de administrações anteriores.

Financial Times
A revista de origem liberal, mas que tem pendido para a esquerda nos últimos anos, publicou:
William Jackson, principal economista de mercados emergentes da Capital Economics, disse sobre o discurso de Bolsonaro: "Está claro que a liberalização do comércio será uma prioridade, algo que deve ajudar a apoiar as perspectivas de crescimento do Brasil a longo prazo".

No entanto, ele acrescentou: "Bolsonaro pouco falou sobre a reforma fiscal, o que provavelmente levantará questões sobre a continua
ção do enfrentamento do problema econômico mais proeminente para os investidores".

A CNN, Bloomberg e The New York Times, assim como o Independent, com um artigo intitulado "Líder linha-dura do Brasil faz discurso conciliatório em Davos sobre meio ambiente", publicaram matérias objetivas, apenas informando sobre o discurso, sem juízos de valor.
Na CNN Money Switzerland, Alastair McCaig, expert no mercado de ações e gestão de investimentos, classificou o discurso de Bolsonaro como “suave, encorajador e profissional”.

Segundo a Fortune, Bolsonaro foi o grande centro das atenções em Davos.
A revista traz uma fala de Nariman Behravesh, economista-chefe da IHS Markit, uma firma de serviços financeiros sediada em Londres:
"Foi um pouco decepcionante que [o presidente] não tenha dado muitos detalhes sobre o que ele pretende fazer, mas os objetivos gerais foram muito encorajadores"

Já o jornal espanhol El-País conseguiu a proeza de noticiar versões opostas em idiomas diferentes. Em português o jornal disse que o discurso decepcionou e frustrou investidores, em espanhol disse que incentivou executivos a investirem no país.

Entre os jornais internacionais, apenas o La Reppublica, da Itália, criticou Bolsonaro. O jornal, que navega entre a social democracia e o esquerdismo radical, apelou a adjetivações excessivas, julgando não a participação, mas a imagem que a jornalista Tonia Mastrobuoni faz da figura de Bolsonaro. Entre os termos usados: "ultra-direita, o presidente homofóbico e xenófobo dos tons marciais e a paixão pelas armas".
Quanto a avaliação técnica do discurso, esta se resumiu a praticamente uma linha, quando o jornalista pergunta ao economista de Harvard, Ricardo Hausmann, se as promessas feitas não são ambiciosas demais.
Mastrobuoni tem um histórico bastante conhecido de ataques contra a direita. A jornalista, há anos, liga direitistas e populistas europeus a xenofobia e ao nazismo.

De onde então Noblat tirou que o discurso foi um "desastre"? A única fonte que usou este termo foi Brian Winter, do Americas Quarterly. Seu artigo, sem oferecer fontes ou um único nome, foi publicado pela Época e mencionado em um artigo da revista Exame.

Brian Winter foi responsável por uma entrevista - esta sim, desastrosa - com Olavo de Carvalho, publicada em sua Americas Quarterly.



Estudo de caso: Globo ignora inúmeros detalhes suspeitos e publica tese de "lobo solitário" em ataque contra Jair Bolsonaro; conecta seu filho Flávio ao assassinato de Marielle Franco com ligações muito mais frágeis

Atentado contra Jair Bolsonaro x PSOL
Ao noticiar a tentativa de assassinato de Adélio Bispo contra Jair Bolsonaro, Globo publica, sem questionamento e durante a campanha presidencial, posicionamento da PF e do então Ministro da Justiça, Raul Jungmann, político de oposição a Bolsonaro, que imediatamente classificaram o caso como ação de um "lobo solitário".



Alguns fatos:
  • Adélio foi membro do PSOL por 7 anos (2007-2014) e continuou militando publicamente a favor de Lula/PT mesmo após abandonar o partido;
  • Segundo registros da Câmara, Adélio Bispo de Oliveira visitou a Casa no dia 6 de setembro — data do atentado contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora;  
  • Servente de pedreiro desempregado, alugou o quarto de pensão onde ficou, em Juiz de Fora, por duas semanas, até o atentado. Teve um laptop e dois celulares apreendidos pela Polícia Federal, além de um cartão de crédito internacional do Banco Itaú e dois cartões da Caixa Econômica Federal; 
  • Apesar da posse do laptop, usava computadores em uma lanhouse perto de onde se hospedava.  Seis computadores foram usados por Adélio;
  • Poucos meses antes do atentado, no dia 5 de julho, Adélio Bispo esteve no Clube e Escola de Tiro .38, em Florianópolis (SC). A escola é frequentada pelos filhos do candidato do PSL como Eduardo Bolsonaro;
  • A Associação Médica Brasileira divulgou nota sobre o atentado sofrido por Jair Bolsonaro: "Quem fez sabia o que estava fazendo e queria que o golpe fosse fatal."

O criminoso, membro por quase uma década de um partido de oposição, era um ajudante de pedreiro (salário 1.138 reais) desempregado que viajava pelo país e tinha fundos para alugar um quarto de pensão por 2 semanas a espera de sua vítima. Tinha em seu quarto dois celulares, um laptop, um cartão de crédito internacional e dois cartões da Caixa Econômica Federal.

Pouco antes do atentado ele viajou mais de 1000 km para estar na mesma escola de tiro que o filho de sua futura vítima frequentava.  

Já o registro da Câmara significa que alguém de dentro – com acesso ao sistema – pode ter tentado forjar um álibi para Adélio. A contratação de uma banca de advogados de renome, pelo valor de 300 mil reais, mostra que gente poderosa tem interesse em protegê-lo após a tentativa de assassinato.

Assassinato de Marielle x Flavio Bolsonaro
Hoje uma operação policial prendeu o ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de comandar uma milícia no estado. A mãe dele, Raimunda Magalhães, foi funcionária do gabinete de Flávio.

De acordo com Fabrício Queiroz, a contratação foi feita por ele, para ajudar uma família “que passava por grande dificuldade, pois à época ele [Adriano Nóbrega] estava injustamente preso, em razão de um auto de resistência”.
Também foi preso o major Ronald Paulo Alves Pereira, acusado de ser um membro de uma milícia na capital carioca.

Fatos:
  • A mãe de Adriano Magalhães da Nóbrega trabalhou no gabinete de Flávio, após ser contratada pelo assessor Fabrício Queiroz;
  • Flávio Bolsonaro propôs uma menção de louvor e congratulações ao então capitão da Policia Militar Ronald Paulo Alves Pereira "pelos importantes serviços prestados ao Estado do Rio de Janeiro", em 2004
  • O ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, também alvo da operação, foi outro homenageado por Flávio Bolsonaro, em 2003.

Na justificativa da moção 3180/2004, de março de 2004, Flávio Bolsonaro cita uma operação policial realizada no Conjunto Esperança, no Complexo da Maré, que resultou na morte de um líder do tráfico e na apreensão de armamento e munição.

As prisões ocorreram por formação de milícia e por grilagem de terras e, até o momento, não têm relação com o assassinato de Marielle (PSOL-RJ), de acordo com o deputado Marcelo Freixo, também do PSOL.

Como o jornal O Globo noticia o caso? Ligando Flávio Bolsonaro ao assassinato de Marielle.




Monday, January 21, 2019

Leilane Neubarth tenta explicar fixação da Globo em caso Queiroz/Flávio Bolsonaro: "é pessoa pública"; ignora candidato a presidência da Assembléia do Rio cujos assessores movimentaram 50 vezes mais dinheiro

O Coaf traz movimentação suspeita de 75 servidores da Assembléia Legislativa do Rio. Resultado:
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, movimentou 1,28 milhões de reais em um ano.
Assessores de outros 26 deputados também tiveram movimentações consideradas suspeitas pelo COAF, com alguns deles tendo depositado em suas contas valores somados de até 49,31 milhões de reais, como no caso dos funcionários de André Ceciliano do PT.

Apesar disso, a cobertura da imprensa — em particular da Globo e GloboNews — focou quase que exclusivamente em Bolsonaro e seu assessor.
Questionada por uma telespectadora, Leilane Neubarth ofereceu a seguinte justificativa:


Leilane se esquece que são todos figuras públicas, e que André Cecíliano, cujos assessores movimentaram quase 50 milhões de reais, é favorito na disputa da presidência da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Neubarth ainda cita o presidente - pai de Flávio - como razão para a cobertura desproporcional. Se este é o caso, por que a cobertura da investigação sobre a tentativa de assassinato contra Jair Bolsonaro foi totalmente enterrada pela emissora?

Nomes no relatório do COAF

André Ceciliano (PT)       49,31 milhões
Paulo Ramos (PDT)           30,29 milhões
Márcio Pacheco (PSC)       25,34 milhões
Luiz Martins (PDT)            18,50 milhões
Dr. Deodalto (DEM)          16,35 milhões
Carlos Minc (PSB)             16,03 milhões
Coronel Jairo (SD)             10,20 milhões
Marcos Muller (PHS)         7,77 milhões
Luiz Paulo (PSDB)             7,07 milhões
Tio Carlos (SD)                   4,30 milhões
Pedro Augusto (MDB)       4,07 milhões
Márcia Geovani (DEM)     2,44 milhões
Iranildo Campos (SD)        2,21 milhões
Atila Nunes (MDB)             2,19 milhões
Jorge Piccciani (MDB)       1,86 milhões
Eliomar Santos (PSOL)      1,73 milhões
Flávio Bolsonaro (PSL)    1,28 milhões
Waldeck Carneiro (PT)          672,04 mil
Benedito Alves (PRB)            547,63 mil
Marcos Abrahão (Avante)     289,52 mil



Juiz condena Globo: "críticas sem a devida comprovação", "tom ofensivo e sub-reptício" e imputação de crime em matéria sobre suposta cura gay

o antagonista

O juiz Julio Roberto Reis, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, condenou a TV Globo a pagar indenização de R$ 170 mil a um grupo de psicólogos citados em matérias do Jornal Nacional e do Fantástico sobre a “cura gay”.

 Trecho da decisão de primeira instância, sobre a qual ainda cabe recurso:
“Nesse passo, perlustrando-se a prova documental coligida aos autos eletrônicos, forma-se o convencimento que a parte ré [Globo] expôs ilações e críticas aos autores sem a devida comprovação e ainda formulou juízo de valor ao imputar expressamente aos autores a pecha de ‘charlatães’.

As matérias não economizaram no tom ofensivo e sub-reptício em relação capacidade técnica dos postulantes, a colocar de forma subjacente que não respeitam à liberdade sexual dos homossexuais, o que não corresponde ao conteúdo da ação popular. A empresa demandada formulou juízo de valor e apontou fato criminoso aos demandantes ao dizer em tom de acusação que se trata de charlatanismo. Ao assim agir malferiu a integridade psíquica deles, abusando do direito de crítica.
Diante do exercício imoderado do direito constitucional de liberdade de expressão, o abalo da imagem dos autores opera-se in re ipsa, a merecer a devida reparação, especialmente diante da exposição indevida da primeira autora, a qual foi inclusive filmada e teve o nome expressamente mencionado.

Nesse tópico, vale anotar que mesmo não havendo indicação na reportagem aos nomes dos demais autores da ação popular, a divulgação distorcida e ofensiva causou curiosidade e os psicólogos sofreram constrangimentos, de modo que é necessária a devida reparação.

Registre-se que não se quer tolher a liberdade de imprensa, criatividade de jornalistas ou apresentadores ou a forma de exercício da cidadania e fiscalização dos atos de especialistas, mas a afirmação textual de que os autores são charlatães e a forma distorcida e tendenciosa que a empresa demandada retratou a propositura da ação popular, inexoravalmente, foi ofensiva à integridade psíquica dos demandantes.

A Globo Comunicações e Participações S/A ao distorcer fatos e acusar os autores de conduta inverídica ou não comprovada atraiu para si responder pelo seu excesso, porquanto não noticiou fatos como constitucionalmente se assegura, mas exerceu juízo pejorativo e ofensivo de valor e de reprovação sem a efetiva demonstração que os psicólogos propuseram ação judicial sem respaldo algum ou com potencial para menosprezar, ofender ou incutir na sociedade qualquer forma de intolerância ou preconceito em relação aos homossexuais.”

Sunday, January 20, 2019

Especialistas: Julita Lemgruber

Julita é mais uma especialista com presença constante na mídia e, principalmente, na GloboNews, onde oferece exatamente as mesmas opiniões que seus colegas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.



Lemgruber, crítica do sistema prisional brasileiro, é contra a prisão réus primários, que, em sua opinião, seriam recrutados por facções criminosas dentro das instituições. Crítica frequente do trabalho policial e de seu "uso indiscriminado de violência", também defende a aplicação de penas alternativas para crimes menos violentos e a legalização de drogas como forma de combate ao tráfico.

Na opinião da especialista, uma das soluções para a violência endêmica no Brasil, um dos países que menos prende no mundo, é justamente prender menos. [1]

A especialista milita e pede votos em favor de Marcelo Freixo, do PSOL-RJ, além de ser frequentemente citada por ele como autoridade no assunto.



Especialistas: Eleutéria Amora da Silva

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, decidiu suspender contratos e parcerias com ONGs para averiguar detalhes dos acordos e garantir que os fundos estejam sendo usados apropriadamente. 

A GloboNews, como de costume, trouxe uma especialista para comentar o caso. A escolhida da vez foi Eleutéria Amora da Silva.


Como é de praxe no canal, a especialista é notória militante de esquerda e apoiadora do PT.





Paródia ou realidade?

A Globo leva seu conhecido e militante desarmamentismo a níveis bizarros: Jornal O Globo, em sua conta oficial, traz chamada para astróloga que afirma que "eclipse é um péssimo momento para armar a população".


Especialistas: Silvia Ramos

A cientista política Silvia Ramos, notória apoiadora do PSOL, é constantemente convidada por veículos das Organizações Globo para defender pautas importantes para a emissora, como desarmamento e as chamadas medidas sociais para o combate da criminalidade.

No programa “GloboNews Especial – Refugiados Urbanos da Violência”, a analista e cientista política do CESec (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes) afirma que os bandidos compram fuzis por causa da… polícia.
“O fuzil é também um instrumento de locação, de compra e venda, de negócios, e o responsável por essa expansão são as políticas de segurança que acabam estimulando os criminosos a comprarem mais fuzis para combater os fuzis das forças de segurança“.


Nas eleições de 2018, Silvia Ramos apoiou candidaturas do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

Da Caneta:
A “matemática, filósofa, professora e pesquisadora da UFRJ” Tatiana Roque, declaradamente comunista, foi candidata ao cargo de deputada federal pelo PSOL e recebeu o apoio de Silvia. Em vídeo divulgado nas redes sociais, a espsolista afirma que é uma “cientista social que faz pesquisas nos temas da violência e da cidadania” e que “conheceu hoje Tatiana Roque”, mas “Tatiana propõe o diálogo com temas de questões de dentro da universidade com questões pra fora da universidade, pra sociedade, relacionadas aos jovens das favelas e aos temas como violência e democracia”.

Durante o vídeo, Silva usa adesivos de Tatiana Roque e de outra candidata do PSOL, Monica Francisco, que foi eleita deputada estadual no Rio de Janeiro. Já Tatiana obteve 15,8 mil votos e não foi eleita.

Silvia Ramos também faz parte do conselho do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a principal fonte de informações da velha mídia sobre segurança pública.

Especialistas: Ignacio Cano

Ignacio Cano é mais um especialista constantemente convidado pela GloboNews e outros veículos de imprensa para opinar sobre segurança pública.
O especialista defende a única visão aceitável para a Globo News e para a esquerda quando o assunto é segurança pública: a redução dos confrontos armados e da letalidade policial.


Assim como outros especialistas promovidos pelo canal, Cano tem proximidade ideológica com políticos de esquerda e extrema-esquerda, entre eles Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ)



Especialistas: André Zanetic


André Zanetic, especialista em segurança pública, foi chamado pela GloboNews para comentar sobre a violência. A posição dele? Defender o desarmamento da polícia como "solução".

Zanetic, como não poderia deixar de ser, é membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e, assim como a absoluta maioria dos especialistas convidados pela GloboNews/Globo, é um notório defensor de políticos e causas de esquerda.





Helio Gurovitz e a lacração desonesta em cima de Sérgio Moro



Helio Gurovitz se apresenta no Twitter como jornalista, colunista da revista Época, do portal G1 e do jornal O Estado de S.Paulo

Moro, que foi o juiz responsável pela condenação de Lula no caso do triplex, nem mesmo comenta sobre as novas denúncias de entrega de dinheiro vivo em caixas de whisky ao ex-presidente feitas por seu ex-Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, apesar de sua proximidade e profundo conhecimento do caso. Por que então, como Ministro da Justiça, deveria comentar sobre uma investigação em andamento sobre Flávio Bolsonaro, um caso ainda em estágio embrionário?

O militante travestido de jornalista sabe a resposta, pois Moro já respondeu a esse tipo de questionamento algumas vezes. O ministro declarou que não tem competência legal, portanto não é função dele investigar, inquirir ou julgar, e sim dos órgãos competentes que estão cuidando do caso. O mesmo lhe foi dito pela juiza Denise Frossard.



Mas o que importa é lacrar, aproveitando para colocar uma nuvem de suspeita sobre o caráter e seriedade de Sérgio Moro.



Saturday, January 19, 2019

Especialistas: José Luiz Ratton

Em matéria intitulada "Disciplina mais rigorosa nos presídios do Ceará foi o estopim pra onda de violência”, Fantástico traz especialista que, em tom crítico, pergunta: "ela [a mudança] precisava ser anunciada de forma tão abrupta, da forma como foi feita?"

A "mudança" não passava do simples cumprimento das regras mais básicas da ordem carcerária, como confisco de celulares, televisões e outras regalias.

O especialista militou publicamente em favor de políticos do PT e PSOL


Especialistas: Jacqueline Muniz


Jacqueline Muniz, especialista em segurança após mestrado sobre lésbicas (Mulher com Mulher dá Jacaré - Uma Abordagem Antropológica da Homossexualidade Feminina) e doutorado sobre cultura dos policiais, um trabalho banal com erros gramaticais constrangedores e eivado dos clichês e lugares-comuns mais regurgitados pela intelligentsia, que hoje são indistinguíveis de textões de Facebook e tuítes lacradores.
Um outro traço cultural que merece ser considerado, é o propagandeado "machismo policial" que se faz presente nas mais distintas organizações policiais, e aparece sintetizado na linguagem cotidiana dos nossos PMs da ponta linha através da expressão "eu sou um sujeito homem"[...]  Suas manifestações, afins aos outros atributos associados à imagem do policial ideal, reforçam o ethos masculino dos meios de força comedida, ao mesmo tempo que contextualizam as resistências e obstáculos relativos ao tardio ingresso das mulheres na força policial ostensiva. Através desse recorte, retoma-se a delicada questão do preconceito instrumentalizado nas ações cotidianas de polícia, identificando a "macheza" policial como um dos muitos lugares de diálogo conflituoso estabelecido com outros mundos sociais elaborados na ampla sintaxe das ruas
[...]
Toda vez que o tema violência e criminalidade urbanas é chamado à discussão, o
ponto nevrálgico
do debate acabam naturalmente sendo as organizações policiais, 

Jacqueline, que é integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi Diretora de Segurança Pública do RJ (1999), quando o aumento da criminalidade no estado certamente não teve relação com a aplicação prática de suas ideias. Hoje é figurinha batida pontificando sobre segurança pública na GloboNews, Folha e em diversos outros veículos.



Thursday, January 17, 2019

"O que os números não contam" e o que André Liohn e o Estadão não contam

Mais detalhes sobre a lista. 

No blog 28mm, hospedado no site do Estadão, há uma postagem intitulada "O que os números não contam", que lista os mortos em Gaza durante o conflito entre Israel e o Hamas em 2014, dando detalhes sobre os falecidos. Mas o que o blog do Estadão e seu jornalista,  André Liohn, não contam é que grande parte dos mortos ali listados era formada por conhecidos terroristas. Um exemplo:

Mohammed Mounir Ashour:



Mas quem era Mohammed Mounir? O blog não diz. 
Eis aqui o morto:


Mohammed, assim como muitos outros mortos desta lista, estava sendo louvado no Facebook, no Twitter e em diversos sites jihadistas como mártir. O único identificado como "militante" no blog do Estadão é Hafiz Mohammed Hamad, um conhecido líder militar do grupo terrorista — o que tornaria impossível omitir sua verdadeira identidade. 

Gente como Mohammed Mounir Ashour, um simples soldado, tem sua identidade facilmente escondida, se tornando assim mais um dos muitos "civis" palestinos. Ao menos de acordo com ONGs de direitos humanos, ONU e a imprensa.  

Alguns dos outros nomes da lista

Rashad al-Din Yassin  رشاد الدين ياسين





Mustafa (Abdel Hadi) Abu Murr  مصطفى عبد الهادي


 Khaled (Abd al-Hadi) Abu Murr خالد عبد الهادي أبو مر 




Jornalismo? Não, propaganda.