O delator Benedicto Júnior, ex-presidente da Odebrecht, entregou a investigadores da Lava Jato uma planilha que mostra repasse ilegal de R$ 2 milhões para a GW Comunicação com dinheiro da Linha Verde do Metrô de São Paulo.
A empresa tinha entre seus sócios Luiz Gonzáles, marqueteiro dos tucanos desde a época de Mário Covas até Serra e Geraldo Alckmin.
O outro dono da empresa é Gilnei Rampazzo, marido de Eliane Cantanhêde, que é comentarista da Globo News e articulista de O Estado de S. Paulo.
Com o título de DGI (propina, segundo a PF), a mensagem de 30 de agosto de 2004 aborda a programação de pagamento de R$ 2 milhões relacionados a obra da linha 2 do Metrô com as expressões “comunicaçãóGW”, “carecáamigo PN”.
Amigo PN e careca seriam a mesma pessoa. Ou seja, José Serra, então vizinho de Pedro Novis (PN), ex-presidente da Odebrecht.
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A vergonha foi transmitida pela Band News.
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