Sunday, March 31, 2019

Glenn Greenwald, do Intercept, usa site para fazer militância política e alavancar carreira de parceiro, do PSOL

Do R7:

Glenn Greenwald é casado com David Miranda, que foi eleito suplente de deputado federal pelo PSOL e aumentou patrimônio em 377% em dois anos


Desde que se instalou no Brasil, em 2016, o site The Intercept tem adotado uma linha editorial que passa longe da isenção esperada de um veículo de imprensa internacional. Os artigos do site encabeçado pelo jornalista Glenn Greenwald servem apenas aos interesses dos partidos de esquerda.

Greenwald ficou conhecido no mundo todo após publicar vazamentos de dados da NSA (agencia de segurança dos EUA), abastecido pelo ex-agente Edward Snowden.

Radicado no Rio de Janeiro e casado com o brasileiro David Miranda, ele resolveu criar uma versão em português para o site.

Miranda é considerado o braço direito de Greenwald. O nome dele veio a público em 2013, após ser detido por nove horas no aeroporto de Heathrow, em Londres, sob a legislação antiterrorista, além de ter documentos ligados aos vazamentos de Snowden confiscados.

David Miranda é considerado braço direito de GreenwaldA carreira política de Miranda começou justamente quando o The Intercept inaugurou sua versão brasileira. Em outubro de 2016, ele foi eleito vereador no Rio de Janeiro pelo PSOL. No começo deste mês, garantiu uma vaga de suplente de deputado federal pela mesma sigla.

O site, que afirma ser de jornalismo investigativo independente, segue a agenda política de Miranda e apresenta reportagens favoráveis às ideias dele e críticas aos opositores.

Levantamento feito pelo R7 em textos publicados entre os dias 1º e 13 de outubro revela o viés político favorável ao marido de Greenwald.

Dos 27 artigos e reportagens publicadas neste período, nenhuma abordou qualquer denúncia ou assunto relacionado ao PT. No entanto, no mesmo período foram cinco artigos e 10 reportagens críticas ao candidato Jair Bolsonaro (PSL). Ambos disputam o segundo turno da eleição presidencial.

Abastecido por jornalistas freelancers, o veículo engaveta reportagens que não estão de acordo com o alinhamento político de Greenwald, que inclui ataques a grandes veículos de mídia brasileiros.

Em 2016, deixou de publicar um artigo sobre a ocupação das escolas no Paraná porque o repórter havia conversado com jornalistas de uma emissora de TV e incluiu no texto o ponto de vista delas. Vale destacar que no passado Greenwald teve estreita relação com a mesma emissora, mas brigou com a empresa posteriormente.

O patrimônio de David Miranda cresceu quase 400% desde a criação do The Intercept e sua entrada na política.

Na eleição de 2016, David Miranda declarou patrimônio de R$ 74.825,00, sendo R$ 73.125 referentes a 18,75% de quotas da empresa Enzuli Management LLC, sediada em Nova York, nos Estados Unidos. Ele também declarou ter 1% de participação na empresa Enzuli Viagens e Turismo Ltda. Greenwald é sócio de Miranda nas duas empresas.

A Enzuli Viagens foi considerada inapta pela Receita Federal em setembro deste ano. Esta situação acontece quando uma empresa deixa de apresentar declarações ao fisco por repetidas vezes.

Neste ano, Miranda declarou patrimônio de R$ 353.404,08, o que representa aumento de 377% em relação ao que disse possuir na eleição anterior. O aumento, segundo as informações que constam no Tribunal Superior Eleitoral, é referente a aplicações financeiras e a um carro.

Ao R7, o editor-executivo do escritório brasileiro do site, Leandro Demori, afirmou que a posição política de David Miranda "não tem influência nenhuma no conteúdo editorial do The Intercept no Brasil, como evidenciado pelos muitos artigos que publicamos (incluindo um do Sr. Greenwald) crítico ao PSOL".

"Todos os nossos jornalistas têm total liberdade editorial para publicar o que quiserem. A chefia de reportagem não manda que seus jornalistas ataquem um candidato em detrimento de outro", acrescenta.

A sede do Intercept nos EUA não respondeu aos questionamentos do R7, apenas forneceu a nota abaixo, traduzida do inglês, assinada pela Editora-Chefe, Betsy Reed: 

"Eu recebi sua solicitação para uma entrevista. Porém, ao invés de falar com vocês, nós forneceremos apenas essa declaração, já que o artigo cheio de erros publicado no portal R7 demonstrou claramente que vocês não são jornalistas e, sim, operadores partidários da extrema-direita, amarrados à agenda extremista de seu dono. Na resposta preparada pelo The Intercept por Leandro Demori, a qual vocês inescrupulosamente não incluíram no artigo publicado pelo R7 na segunda-feira, nós mantemos que a matéria que vocês estão planejando é obviamente um tática mesquinha de retaliação contra a reportagem viral que publicamos recentemente, na qual documentamos as pressões exercidas por Edir Macedo sobre seus funcionários para que produzam propaganda pró-Bolsonaro de acordo com preferências políticas dele."

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Edir Macedo, o extremista de direita — ao menos de acordo com Glenn Greenwald —, foi notório apoiador do PT durante os governos Lula e Dilma, além de ser ferrenho defensor do aborto. Posições bem distantes da direita.



Funcionária acusa Patrícia Lélis de dar calote em 12 empregados de campanha e se apropriar dos fundos

O post abaixo foi retirado do Facebook de uma ex-funcionária de Patrícia Lelis que, junto com outros colegas, denuncia um calote dado pela jornalista durante sua campanha fracassada por uma vaga como deputada federal. 

A funcionária tem uma fixação nada discreta com a cor da jornalista (afirma repudiar o "feminismo branco" de Lelis nos comentários, por exemplo) e foca obsessivamente em questões raciais, em postagens com críticas à "narrativa branca" e "problematizando" o consumo de "conteúdo de gente branca". Nada que invalide a cobrança, que foi, ao menos parcialmente, reconhecida por Patrícia Lelis.
Vocês conhecem a ex candidata a deputada federal/feminista e polêmica Patrícia Lelis? 

Pois é, eu trabalhei na campanha eleitoral dela ano passado, fui contratada por ser profissional, feminista, negra, e todas as bandeiras que "supostamente" a mesma defende. Sabe o que ela fez? Deu calote em uma equipe de 12 pessoas, incluindo mulheres periféricas que juntavam o dinheiro que tinham para pagar passagem e alimentação.

Eu abri MEI, CNPJ, emiti nota fiscal, tive um contrato de quase 7 mil reais assinado pela mesma, e sabem o que ela fez? Começou a ignorar nossas mensagens, no dia da primeira parcela do pagamento ela sumiu, a mãe, o financeiro, todos. O partido dela comunica que a verba para o pagamento da equipe foi repassado, e ela ficou com o dinheiro, eles não conseguem controlar o que ela faz e deixa de fazer. Mandamos notificação extrajudicial, tentamos entrar em contato, tudo de forma civilizada e dentro da legalidade do acordo. Mas ela bloqueou todos.
Mas essa "feministona" é uma farsa, feminismo de burguesa que nunca andou de transporte público, que utiliza do movimento para se auto promover, e não consegue ter empatia. Mas olha, ela é boa de lábia, viu? Ela vai contar uma história super convincente, apresentar "provas" que ela acredita ser coerente, um tom de voz calmo e eloquente. Tudo isso pra dizer: cuidado com as pessoas que vocês consomem o conteúdo e se dizem sentirem representados, essa mulher é caloteira, mentirosa e manipuladora. Preciso receber meus dias trabalhados, tenho planilha das minhas atividades, fotos de reuniões, áudio da minha entrevista com ela, centenas de provas de que trabalhei e não recebi.
Patricia Lelis é caloteira e uma farsa do movimento feminista.

Edit 1: a Patricia já teve contato com a minha publicação e disse que vai me processar de calúnia e difamação, e obvio, ela veio toda "calma, educada e eloquente rebater. Finalmente ela vai lembrar do meu contrato.

Edit 2: meu contrato é diretamente com a Patrícia e não com Vitorino, ela assinou e rubricou todas as páginas, uma a uma. Ela tinha minha NF e o número da minha, inclusive, no corpo da nota, porque não me pagou diretamente?

Edit 3: agora ela está me chamando de mana no Twitter, eu não sou "mana" coisa nenhuma, é muito fácil pegar o Vitorino como token e transferir minha culpa toda para ele. Mas ele apenas me selecionou, o meu contrato e o pagamento deveria ser feito diretamente pela Patricia. Se """""supostamente""""" esse pagamento tenha sido feito, pagou errado, vai ter que pagar de novo.

Edit 4: ela está falando no Twitter que eu disse que estava fazendo o trabalho sozinha (?) Alguém pode me mostrar o momento que eu disse isso? Fora que eu citei que a equipe eram de 12 pessoas, as outras 11 eram o quê? Minha segurança?

@larobertita para @patricialelis
#PATRICIALELISPAGUEADIVIDA

Cobranças de outros funcionários:








Daniela Lima, da Folha, diz que especulação sobre ida de Sérgio Moro para o STF irrita ministros da Corte; STF emite nota oficial de repúdio contradizendo a jornalista


Paródia ou realidade? Maria Fortuna, d'O Globo, traz "especialista em sobrancelhas" para atacar Trump





Saturday, March 30, 2019

Patrícia Campos Mello: Brasil marcou "golaço" ao financiar obras em Cuba; país dá calote de bilhões de reais no BNDES

A jornalista da Folha assina uma coluna que classifica como "golaço" o financiamento do Porto de Mariel, em Cuba, com dinheiro dos pagadores de imposto brasileiros. Os empréstimos feitos através do BNDES retornaram para diversos dirigentes e membros do PT -- entre eles a família Lula da Silva, com Taiguara Rodrigues dos Santos -- através de pagamentos de propina.



Quem não viu a cor do dinheiro? O BNDES e os contribuintes brasileiros, já que em 2018 Cuba e Venezuela aplicaram um calote no valor de R$ 4,4 bilhões.

A Venezuela deu um calote de R$ 2,2 bilhões, e a inadimplência de Cuba gerou prejuízos de mais R$ 2,2 bilhões para o povo brasileiro, informa O Globo.

Com base nestes números, as ditaduras de Nicolás Maduro e Raúl Castro representam mais de 70% das perdas do BNDES com calotes, que chegaram ao total de R$ 5,9 bilhões no ano passado.

Golaço.



Jânio de Freitas, da Folha: "Nenhum meio de comunicação quer a continuidade de Bolsonaro"

O jornalista Jânio de Freitas é membro do conselho editorial da Folha, não é um mero palpiteiro boquirroto. Ele é incensado por toda a imprensa.
"Nenhum meio de comunicação quer a continuidade de Bolsonaro [...] a imprensa está contra porque depende de publicidade [do governo, cortada por Bolsonaro]."


Gastos com publicidade do Governo Federal desde a presidência de Fernando Henrique Cardoso, com base em dados da Secom.




Filho do Noblat, filiado ao PT, recebe quase R$ 1 milhão através da Lei Rouanet

Em 2011, a cantora Maria Bethânia teve um projeto cultural aprovado pelo Ministério da Cultura que a autorizou a captar R$ 1,3 milhão em deduções do imposto de renda das empresas para produzir 365 vídeos declamando poesias, e veicular o resultado em um blog.

Como não poderia deixar de ser, a aprovação de uma quantia volumosa para um projeto tão ridículo e barato virou motivo de chacota. Ricardo José Delgado (Noblat), do jornal O Globo, foi um dos muitos que noticiaram/fizeram piadas (merecidas) com a aprovação do projeto. Mas como mostra o site vermelho.org (via Blog Amigos do Presidente Lula), o jornalista tem telhado de vidro, já que um de seus filhos recebeu quantias astronômicas para financiar sua banda musical...
A cantora Maria Bethânia teve um projeto cultural aprovado pela Lei Rouanet, no Ministério da Cultura, que a autoriza a captar R$ 1,3 milhão em deduções do imposto de renda das empresas para produzir 365 vídeos declamando poesias, e veicular na internet em um blog.

Lei Rouanet precisa mudar, e sua aplicação também em alguns casos. A política cultural de fomento, como regra, deveria privilegiar muitos projetos culturais baratos, ou que empregue muita gente, em vez de concentrar altos valores em poucos artistas consagrados como Maria Bethânia. Não cabe esse tipo de mecenato com características de concentração de renda, para gente consagrada, outros com pistolão em empresas privadas, outros com projetos comerciais, disputando dinheiro dos impostos com o povo sofrido.

Mas o assunto não envolve só Maria Bethânia.

Todos nós temos o direito de questionar esse valor para esse projeto da Bethânia, menos o blogueiro de "O Globo", Ricardo José Delgado (Noblat), que anda zoando do caso, tendo um enorme telhado de vidro na família.

O filho do blogueiro, André Scatrut Noblat, é vocalista da banda de rock Trampa, de Brasília, e também arrancou R$ 954 mil dos cofres públicos, através desta mesma Lei Rouanet, para "realizar concertos da banda de rock com uma orquestra sinfônica...".

O "talento do prodígio" comoveu a Vale S.A., que achou mais importante aplicar quase R$ 1 milhão no patrocínio à banda de rock, do que recolher este dinheiro aos cofres públicos na forma de impostos que iriam para saúde, educação, segurança pública, erradicação da pobreza, etc. Foram R$ 154 mil, na primeira tacada, e R$ 800 mil na segunda tacada.

Além da Vale, o Grupo Brasal (da família do ex-deputado do DEM Osorio Adriano), contribuiu com R$ 10 mil de impostos que deixaram de ser recolhidos para virar patrocínio.





Wednesday, March 27, 2019

Eliane Cantanhêde, com "informação quentinha", é desmentida em tempo real pelo presidente

Eliane Cantanhêde, com informações da chamada "fonte quente", declara na GloboNews que Bolsonaro decidiu demitir o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez. Poucos minutos depois o presidente foi ao Twitter desmentir a jornalista e acusar a imprensa de disseminar este tipo de informação falsa para depois apresentá-lo como indeciso e sem comando ao voltar atrás em suas supostas decisões.



O ministro também se pronunciou sobre o caso, criticando duramente a imprensa:


Pelo outro lado, Gilberto Dimenstein, do site Catraca Livre, mostrou o habitual corporativismo e saiu em defesa de Cantanhêde. É o tipo de apoio que desabona.


Uma "ótima fonte"? "É isso aí, amigo."


Monday, March 25, 2019

Guilherme Amado brinca de 6 graus de separação para ligar assassinato ao governador do RJ

Fazer ligações remotas é a versão jornalística do jogo Six Degrees of Kevin Bacon.
É um jogo bastante praticado pela imprensa, baseado no conceito de "seis graus de separação", que busca uma ligação entre o ator norte-americano Kevin Bacon e qualquer outra pessoa no mundo através de, no máximo, seis outras pessoas.

A versão jornalística aceita ligações ainda mais tênues e arbitrárias, desde que seja para atingir um desafeto.

Aqui, o jornalista Guilherme Amado, da revista Época (Globo), faz de tudo para ligar o governador recém-empossado do Rio de Janerio, Wilson Witzel, ao assassinato da vereadora Marielle Franco. 


Vera Magalhães brinca de advogada e desinforma leitores sobre habeas corpus

Três dias depois de Carlos Andreazza passar vergonha ao bancar o advogado, foi a vez de sua companheira de bancada na Jovem Pan, Vera Magalhães, desinformar no Twitter ao pontificar sobre assunto que não domina: 



Talquei?



Rachel Sheherazade x Rachel Sheherazade sobre troca de votos por cargos: moralismo no governo Lula e ataques contra Bolsonaro por recusar a prática

Opinião de Rachel Sheherazade sobre a venda de votos por benesses ou cargos em 2010, durante o governo Lula:


A mesma Rachel Sheherazade, agora em 2019, defende a prática para criticar a atuação do governo Bolsonaro, que se recusa a entregar cargos para Rodrigo Maia e parlamentares do 'centrão' em troca da aprovação da reforma da previdência:


O chamado "toma lá, dá cá" (TLDC) foi criado por Fernando Henrique Cardoso e Antônio Carlos Magalhães em 1993, sob o belo nome "política de coalizão" (com sua vertente econômica sob o nome "capitalismo de laços", na feliz expressão cunhada pelo genial Lazarinni).


A thread completa se encontra aqui.





Sunday, March 24, 2019

Andreazza: Bolsonaro será derrotado por qualquer candidato no 2º turno







Pai Andreazza aposta em segundo turno entre Lula e Alckmin, e fala em "tapa na cara" da Lava-Jato; Lula continuou preso e Alckmin teve ridículos 4,76% dos votos no primeiro turno

Carlos Andreazza nos brinda com mais uma análise certeira.






Andreazza acerta mais uma: Lula preso até a eleição "não é cenário real"


"Quando eu vejo adversários do Lula, que não estão nem aí para o estado de direito, comemorando a eventual prisão, fazendo cálculo político estúpido, curto, sem imaginar o caldo que o Lula fará com essa prisão e com a sua soltura óbvia -- ou alguém trabalha com a imagem... com a ideia do Lula preso até a eleição? O Lula preso, sem habeas corpus, sem sair, não é um cenário real, gente."



Carlos 'mãe Dinázza' Andreazza: "A máquina de moer do sistema" vai acabar com Bolsonaro

"Análise" que se tornou um clássico instantâneo. A falta de visão e a incapacidade de percepção da realidade se somam ao vocabulário afetado e ao tom condescendente e dão início aos milhares de memes que tanto alegram o Twitter e seus críticos. 




Friday, March 22, 2019

Carlos Andreazza afirma ter "desmontado" despacho de juiz Bretas enquanto ironiza "lava-jatistas"; passa vergonha por não ser capaz de diferenciar despacho de decisão


"Conheço as palavras - certamente melhor do que você."

Ignorância e prepotência formam uma péssima combinação.


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Atualização 23/3

A juíza Ludmila Lins Grilo expõe a falta de conhecimento de Carlos Andreazza e explica a questão de forma didática:





Resultado:


Como de costume, Andreazza "responde" apenas depois de bloquear quem aponta suas falhas:



"Conheço as palavras - certamente melhor do que você."
"Tanto faz!"
Depois vira meme e acusa "milícias" de “linchamento virtual” e “assassinato de reputação”...



Thursday, March 21, 2019

Rodrigo Capelo e o caso Mauro Cezar: corporativismo e hipocrisia

O jornalista Rodrigo Capelo, do globoesporte.com e comentarista do SporTV, resolveu se pronunciar sobre o caso envolvendo seu colega Mauro Cezar, da ESPN, e acabou por mostrar um alta dose de corporativismo e hipocrisia.

Mauro, conhecido por rebater críticas com ofensas e xingamentos, resolveu usar sua notoriedade para pressionar uma empresa a demitir um torcedor por agir da mesma maneira que ele.    

O comentário de Rodrigo Capelo sobre o caso:


Questionado pelo perfil 'Palmeiras Todo Dia', que trouxe exemplos de como Mauro age da mesma maneira, Capelo contemporizou, distorceu os fatos e ainda elogiou o colega.


"O @maurocezar errou toda vez que retrucou ofensas com ofensas."
 Rodrigo Capelo distorce os fatos. Mauro Cezar não "retrucou ofensas com ofensas". O jornalista, em grande parte dos casos mencionados, respondeu simples críticas com ofensas:



 
"Os ofendidos podem processá-lo por injúria, calúnia e/ou difamação e cobrar pelo posicionamento da @ESPNagora. Ou você acha que a minha admiração pela postura do colega me torna advogado dele, aprovador incondicional?

Eu não disse que admiro o @maurocezar por corporativismo, eu o admiro por ene virtudes enquanto pessoa, repórter e comentarista. Não quer dizer que eu aprove tudo o que faz. Aqui é o Twitter. Só temos 280 caracteres para condensar opiniões. E a minha consciência está tranquila."
Por que não aplicar o mesmo padrão aos dois envolvidos no caso? É bem possível que as pessoas que têm contato com o torcedor também o considerem admirável e possuidor de inúmeras virtudes. Não parece justo ignorar a hipocrisia de Mauro Cezar e considerar sua ação louvável enquanto critica abertamente o torcedor pelo mesmo tipo de comportamento que acompanha o colega durante toda sua carreira profissional.

Após quase mil comentários, sendo a maioria crítica à sua postura, Capelo resolveu compilar um histórico de ofensas feitas pelo torcedor. Entre elas estão, "bosta", "merda", "fdp", "viado" e um inofensivo "chupa". Rodrigo parece ser bem sensível, não é?



Curiosamente, a sensibilidade parece desaparecer quando o assunto é o comportamento de seu estimado colega. Mauro Cezar rotineiramente chama críticos de "retardados", "burros", "imbecis", "idiotas", "panacas" e "cretinos".

É uma pena que Rodrigo Capelo não tenha tido a hombridade e honestidade intelectual de compilar um histórico de Mauro Cezar e julgá-lo pelos mesmos padrões. Muito pelo contrário: de acordo com Rodrigo, Mauro Cezar "lidera um processo civilizatório do qual todos nos beneficiaremos".

Caso realmente admirasse a postura de Mauro Cezar, Capelo agiria da mesma maneira, e criticaria publicamente - e de forma clara e inequívoca - o comportamento do colega que tanto admira.

Detalhe importante: A ofensa ("bosta") dirigida ao então comentarista e colega de SporTV, Juninho Penambucano, aconteceu no dia 30 de março de 2018, após o ex-jogador, de forma leviana, acusar a torcida do Flamengo e os brasileiros em geral de preconceito e xenofobia para justificar a não utilização do lateral esquerdo Renê em uma partida.
“O Renê é feio, nordestino e não é amigo de ninguém. O brasileiro é preconceituoso e a torcida da massa é preconceituosa.“

Deve ser por este motivo que só vemos belos modelos sulistas, como o próprio Juninho Penambucano, nos gramados Brasil afora...


Mauro Cezar, conhecido por ofender quem discorda dele, causa a demissão de torcedor que o ofendeu; jonalistas, em mais uma amostra de corporativismo, distorcem o acontecimento para protegê-lo

 Atualização (22/3)
O caso é ainda pior do que se imaginava. De acordo com o site Meia Hora, o jornalista não só usou o twitter, como também entrou em contato com a empresa por e-mail para conseguir sua demissão
"A discussão não parou por aí: o próprio Mauro Cezar Pereira enviou um e-mail à ArcelorMittal, multinacional especializada em produção de aço, perguntando sobre o que a empresa tinha a dizer sobre o comportamento do funcionário. Guilarducci foi pego de surpresa com a demissão no dia seguinte à partida."
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No dia 19/3, Mauro Cezar, jornalista da ESPN, usou o Twitter para comentar o confronto entre Flamengo e Madureira pelo campeonato carioca. As postagens criticavam equipe a rubro-negra.

Em um dos comentários, um torcedor de Minas Gerais escreveu: "Vtnc era para estar 7 x 1 vc é um bosta…"

A resposta de Mauro Cezar? Como a empresa onde o torcedor trabalhava estava em sua rede social, o jornalista se aproveitou de sua notoriedade para, de forma nada discreta, pedir a cabeça dele ao empregador.


Para evitar qualquer tipo de dano ao nome da companhia e, provavelmente temendo a ação coordenada de jornalistas influentes como Mauro e seus amigos, a empresa fez o óbvio: demitiu o sujeito.

O que torna a situação ainda mais repugnante é o fato de Mauro Cezar, o jornalista cortador de cabeças, rotineiramente atacar e ofender quem quer que discorde dele. Alguns exemplos:







Depois que a ação covarde e sua hipocrisia vieram à tona, o jornalista se vitimizou ao ser criticado por milhares de usuários.



O vergonhoso corporativismo de jornalistas cobrindo o caso
A imprensa, corporativista como sempre, decidiu cobrir o caso na base do “Torcedor é demitido após ofender Mauro Cezar”. Mas como pode ser visto logo acima, não foi isso que aconteceu.

O jornalista, com histórico de ofensas e ataques injustificados, resolveu que um torcedor deveria ser punido por agir da mesma maneira. Por isso, Mauro Cezar efetivamente pediu a cabeça do cidadão para empresa onde ele trabalhava.

Entre os veículos que "noticiaram" o caso desta maneira estão: O Tempo, Terra e Lance!. Mas o caso mais patético foi o de Adriano Wilkson, no "UOL Esporte vê TV".  

Wilkson foi além da simples distorção dos fatos para defender o colega. Além de vitimizar Mauro Cezar ("O comentarista, alvo frequente de ofensas e ameaças na internet"), Adriano pesquisou o passado do torcedor para desencavar um "histórico de xingamentos":
O xingamento a Mauro Cezar Pereira não pode ser considero um comportamento isolado de Reinaldo Guilarducci na redes sociais. Flamenguista ativo no Twitter, ele coleciona ofensas a jornalistas e pessoas que discordam de sua opinião. Em rápido levantamento feito pela reportagem é possível verificar dezenas de ofensas. Em posts impublicáveis, o nível do vocabulário é baixo.

O alvo era na maioria das vezes os jornalistas Eric Faria e Flávio Gomes. As expressões "Seu bosta", "filho da p…" e "vai tomar no…" foram repetidas diversas vezes por Guilarducci nos útlimos anos.

Em outro caso recente, ele utilizou sua conta para parabenizar os membros de uma torcida organizada do Flamengo que agrediram jogadores em um aeroporto no Rio de Janeiro. "Temos que cobrar esses jogadores filhos da p… Acabou o amor, isso aqui vai virar um inferno. Pau tem que quebrar mesmo. Isso foi só um aviso", ameaçou.

Pergunta: Por que será que Adriano Wilkson não trouxe também o "histórico de ofensas" de seu colega Mauro Cezar?


 O sensível Mauro Cezar: leão quando ataca, floco de neve quando é atacado



Tales Faria ignora data dos acontecimentos para criar narrativa de vingança de Sérgio Moro e Lava-Jato

De Tales Faria, em seu blog no UOL (Pânico no Congresso: operação da PF seria contra-ataque de Moro a Maia):
Deputados próximos ao atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) suspeitam de que, na verdade, a deflagração de uma operação da PF contra o grupo do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (MDB-RJ) seja uma retaliação do ministro da Justiça Sérgio Moro.

A prisão do ex-presidente da República Michel Temer e os mandados de buscas contra seus ex-ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha tiveram como base a delação premiada de Lúcio Funaro, operador financeiro do MDB ligado a Eduardo Cunha (RJ).

As prisões ocorrem um dia depois de Rodrigo Maia desancar o ministro da Justiça, por ter tentado apressar a votação do pacote de segurança que enviou ao Congresso.

Maia suspendeu a tramitação para priorizar a votação da reforma da Previdência.

Disse que Moro está "confundindo as bolas", que copiou o projeto do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e que só trata do assunto com o presidente da República.

Os aliados de Moro e do PSL avaliam que Rodrigo Maia reelegeu-se para o comando da Câmara graças ao apoio do Centrão e do MDB, que antes estavam fechados com Eduardo Cunha.

Por conta dessa avaliação têm surgido críticas a Rodrigo Maia nas redes sociais.

Bem, eu não acredito em bruxas. Pero que las hay…

O mandado de prisão foi expedido no dia 19/03. O ataque de Maia contra Moro ocorreu em 20/03 e o mandado de prisão foi cumprido em 21/03. Aí, o jornalista publica: "Pânico no Congresso: operação da PF seria contra-ataque de Moro a Maia".

Ultimamente é mais fácil acreditar na existência de bruxas do que na de jornalistas...


"Os institutos de pesquisa são confiáveis" - Datafolha

Mitos e Fatos

O Datafolha é um dos institutos de pesquisa mais utilizados pela grande imprensa, sendo responsável por calcular número de manifestantes em protestos, intenções de voto e tendências sociais/culturais no país.
Entre os grupos que fazem uso dos serviços do Datafolha estão as organizações Globo, a revista Veja e a Folha de S. Paulo/UOL. Praticamente todos os órgãos de imprensa repercutem seus resultados.


No 1º turno, Datafolha errou mais da metade das previsões para cargos executivos em 2014
O Datafolha errou 63% das previsões de intenção de votos válidos para cargos executivos envolvendo os principais candidatos no primeiro turno, de acordo com levantamento feito pelo Yahoo Brasil com os últimos dados divulgados pela entidade antes das eleições.

Sobre o percentual de intenções de voto, o Datafolha errou 17 previsões (63%) - inclusive duas presidenciais - e acertou as outras 10 (37%), envolvendo pesquisas em sete Estados, no Distrito Federal e para Presidência da República. O Yahoo considerou apenas as estimativas para os três primeiros colocados no resultado final.

Os acertos consideram resultados finais das votações que ficaram dentro da margem de erro anunciada das pesquisas (de 2% e 3%, dependendo do caso) e também dentro de uma tolerância de 0,5% no levantamento do Yahoo para mais ou para menos além da margem de erro.

13 de março, maior manifestação da história do país - Datafolha acha apenas 1/3 do número de manifestantes calculado pela Polícia Militar 
Na maior manifestação da história do país, milhões de brasileiros foram às ruas, em pelo menos 239 cidades nas cinco regiões, pedir a saída da petista Dilma Rousseff da Presidência da República. Os protestos também tiveram como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fundador e principal líder do PT, então investigado pela Operação Lava Jato.



A Polícia Militar calculou o número de manifestantes na Avenida Paulista em 1,4 milhão de pessoas; o Datafolha em apenas 500 mil.

Já na manifestação de 18 de março na Av. Paulista, em defesa do governo, de Lula e do PT, a Polícia Militar calculou em 80 mil pessoas o número de manifestantes, enquanto o Datafolha achou 95 mil o presentes.



Ato da CUT em defesa de Dilma Rousseff - Como transformar 8 mil em 41 mil
O Datafolha, publicou o UOL, criou uma metodologia de quadrantes e coisa e tal, para afirmar que 41 mil manifestantes participaram do ato da CUT em defesa de Dilma Rousseff, na Avenida Paulista e no centro de São Paulo.

Aí você lê o troço e descobre que, “no período de pico”, entre 16 e 17 horas, 35 mil pessoas estavam presentes na manifestação. Aí você continua a ler o troço e depara com a informação de que 8 mil pessoas se manifestaram simultaneamente durante todo o tempo.

O Antagonista concluiu que o Datafolha criou uma metodologia que inclui passantes e curiosos, a fim de transformar 8 mil em 41 mil. E aposta que a mesma metodologia será aplicada inversamente, para diminuir o tamanho da manifestação contra Dilma Rousseff no domingo.

Milagre natalino: Datafolha conseguiu encontrar 23% de ateus que acreditam na frase: 'Todo o sucesso financeiro da minha vida eu devo, em primeiro lugar, a Deus'
O Datafolha conseguiu encontrar 23% de ateus que creditam todo o sucesso financeiro de suas vidas a um Deus que dizem não existir.




Posições políticas dos responsáveis pelo Datafolha

"Inelegibilidade de ex-presidente Lula aprofunda crise democrática", por Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, e Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha.

Renata Nunes, presidente do Datafolha:
(Renata Nunes apagou o próprio perfil após ter sido exposta)