Monday, May 27, 2019

Ricardo Noblat posta montagem tosca para distorcer manifestação em apoio a reforma da previdência e projeto anti-crime

O jornalista que pensa que a Lua é um planeta e que acredita em prêmio dado por perfil paródia no Twitter obviamente cairia -- como caiu! -- numa montagem muito mal feita dessas. Não dá pra esperar mais.

Pobres mulheres. Além de expostas pelo "jornalista" defendendo pautas que nunca apoiaram, ainda tiveram seus dedos cortados...


 Versão não adulterada:


Friday, May 24, 2019

Diogo Mainardi e Antagonista enganam leitores ao publicar foto de Sergio Moro com declaração de outra pessoa, para desgastar a imagem de Bolsonaro

Foto do Moro com frase entre aspas. Mas quem disse a frase? Major Olimpio. Em qual contexto? De uma live (transmissão pela internet) que ele, Major, declara não ter visto.

Jornalismo.



Thursday, May 16, 2019

Marina Dias, da Folha, repete fakenews sobre cortes na educação

Marina Dias, que é filha do ex-Secretário Nacional do PT e afilhada do ex-ministro de Comunicações da Dilma Rousseff, Edinho Silva, aproveitou uma viagem de Bolsonaro ao Texas para perguntar sobre cortes na educação. Fake News.

O que aconteceu de fato foi um contingenciamento (congelamento) de recursos para várias áreas – como quase todo governo faz em início de gestão. Os governos Lula e Dilma também contingenciaram verbas da educação, fato que não foi descrito por jornalistas como "corte" de verbas.

Rachel Sheherazade e sua mudança radical de opiniões; a jornalista não tem princípios que a norteiam, seus posicionamentos dependem de quem está no poder e de com quem ela dorme

A radical mudança de Rachel Sheherazade já foi bem documentada [1], assim como a aparente relação com o posicionamento político dos homens que namora.

Mais um exemplo, agora sobre o desarmamento:

 

Olavo de Carvalho e ataques coordenados da Isto É, Veja e Crusoé: uma análise pela esquerda



Gustavo Bertoche, no Café Brasil

Amigos, as revistas Veja e Isto É decidiram atacar o escritor Olavo de Carvalho nas matérias centrais das suas edições da semana.
A que se deve esse ataque, orquestrado pelas duas maiores revistas semanais do Brasil, a um homem que simplesmente escreve, sozinho, fora do país? Evidentemente, esse ataque foi planejado por grupos políticos com o interesse em construir uma narrativa de acordo com a qual o Olavo de Carvalho seria um dos “pilares” do governo Bolsonaro. Constrói-se essa narrativa para depois desconstrui-la e, assim, se obter alguma vantagem estratégica na disputa (que não se encerrou em outubro) pelo controle, soft ou hard, da presidência.
(Deveria ser desnecessário dizer que essa narrativa, engolida por muitos, é absolutamente fantasiosa. Como um escritor solitário, que vive com sua família numa casa no interior de outro país, poderia ser “uma coluna de sustentação” da presidência do Brasil?)
* * *
Esse ataque absolutamente desproporcional a um escritor, com o propósito de obtenção de vantagens estratégicas por um grupo político, me causa indignação. Fosse o alvo Marilena Chauí, fosse João Quartim de Moraes, a indignação seria a mesma. A minha razão não segue partidos.
Por isso, faço aqui a defesa de um escritor solitário contra o sistema político-midiático.
* * *
A minha razão não segue partidos. Mas há algo que se exclui do meu horizonte de possibilidades políticas: não posso ser considerado um homem “de direita”. Estudo a obra do Karl Marx, partilho de boa parte das posições sobre a sociedade e a cultura defendidas por Adorno e Horkheimer, estou convencido que sob a teatralidade pop do Žižek há, sim, um hegelianismo “de esquerda” up to date (o que fica evidente em sua opus magna: “A visão em paralaxe”). Julgo o liberalismo econômico (e a sua metafísica que atribui um status ontológico substancialista a relações abstratas) algo muito estúpido do ponto de vista filosófico. Considero que o golpe de 64 foi uma tragédia para o nosso país sob qualquer perspectiva: intelectual, cultural, política, econômica. Sempre deixo claras as minhas amplas críticas e discordâncias ao modo como o governo atual (no que, aliás, segue os anteriores) lida com o problema da educacão: o governo não tem a mínima idéia do que seria necessário fazer, e faz precisamente o contrário do que deu certo nos países que consertaram sistemas educacionais falidos. Em suma: não apóio o atual governo, nem pertenço a nenhuma “direita”.
Todavia, não escolho as minhas leituras por afinidade política. Escolho-as por interesse intelectual.
* * *
Por esse motivo, li, desde os anos 90, alguns livros do Olavo de Carvalho: “O imbecil coletivo”, “O jardim das aflições”, “A nova era e a revolução cultural”, “Aristóteles em nova perspectiva”, o livro sobre Descartes, o sobre Maquiavel. Não me interessam as polêmicas, os tuítes e os xingamentos – justos ou injustos. Não assisti a muitos vídeos seus do Youtube. Tampouco li o famoso “Mínimo”.
Fui apresentado ao texto do Olavo em meados dos anos 90 – com a polêmica do “Imbecil Coletivo”. Meu saudoso avô Adolpho comprou o livro e eu, adolescente, o li. Achei divertidíssimo na época. Contudo, não sei se as referências e as gozações seriam compreendidas por inteiro pelos leitores de hoje.
Depois, li “O jardim das aflições”. Um texto surpreendentemente diferente. Eu havia assistido, em vídeo, a todas as conferências do José Américo Pessanha sobre Epicuro no MASP, justamente aquelas às quais o Olavo se refere no livro. A minha orientadora da iniciação científica ao doutorado fôra, por sua vez, orientanda do José Américo. As conferências são realmente apaixonantes (no sentido de dispor o espírito num certo pathos, para o bem e para o mal), e o livro do Olavo, ao apontar que elas constituem um sintoma de um movimento histórico-cultural muitíssimo mais amplo, é brilhante. É possível se educar com as conferências do José Américo e com a crítica do Olavo? Claro que sim. Isto é a dialética da inteligência.
Li “A nova era e a revolução cultural” no contexto de meus estudos na graduação de filosofia. Eu já conhecia bem – talvez bem demais… – os livros de popularização pseudo-científico-esotérica do Fritjop Capra. Havia lido recentemente o míssil Sokal-Bricmont, no contexto das Science Wars, que constituem o pano de fundo de uma das discussões do livro do Olavo. “A nova era…” foi um livro de guerra, uma tomada de posição clara – talvez para se distanciar, por meio da denúncia do movimento “new age”, de qualquer compromisso com idéias porventura defendidas em seu passado de astrólogo (a respeito do qual, por sinal, nada sei).
Os pequenos livros sobre Aristóteles, Maquiavel e Descartes, por sua vez, são interpretações (e julgamentos) originais: são textos evidentemente escritos por um professor de filosofia – e trazem o frescor dos ares de fora da Academia, sem a busca pela análise conceitual pasteurizada. (A pasteurização do leite mata micróbios, mas também impede que dele se faça um bom queijo). Esses três pequenos livros, sozinhos, já lhe justificariam o título de professor de filosofia – ou de filósofo.
* * *
Talvez um dos trabalhos de maior importância do Olavo para a cultura brasileira tenha sido a apresentação aos estudantes brasileiros – e o encorajamento da tradução e da publicação – de filósofos e escritores que raramente eram lidos por aqui: Bernard Lonergan, Leo Strauss, George Bernanos, René Girard, Louis Lavelle, Eric Voegelin e tantos outros. E a reabilitação do Mário Ferreira dos Santos. Se fosse somente por isso, o Olavo já seria incontornável para a compreensão da inteligência brasileira dos últimos 20 anos.
Não é preciso ser “de direita” para reconhecer o valor do Olavo na nossa cultura após a virada do século. Basta seguir o princípio da honestidade intelectual – que é o princípio fundamental dos amantes da sabedoria.
* * *
O trabalho de um escritor é muito menos importante, para a ordem do dia, do que as questões políticas e econômicas. Mas é muito mais duradouro. Daqui a dezenas ou centenas de anos, quando a família Bolsonaro for somente uma lembrança curiosa nos livros de história, quando as revistas Veja e Isto É perfilarem-se junto à Cruzeiro e à Manchete, os livros escritos e indicados pelo Olavo de Carvalho ainda serão lidos – como serão lidos os livros da Marilena Chauí e do João Quartim de Moraes.
Amigos, compreende-se que os políticos sejam atacados por seus adversários e pelas publicações amigas de seus adversários. Mas atacar um escritor – qualquer que seja a sua posição política – para atingir, indiretamente, um objetivo político do momento é insultar todos os escritores e intelectuais. É insultar o que resta da inteligência brasileira – essa desconhecida das redações, onde foi há tempos substituída pelos trends da semana.
Por isso, defendo o Olavo de Carvalho – o escritor e a obra -, como defenderia qualquer intelectual, de qualquer campo, que fosse atacado por razões evidentemente políticas. Amigos, a defesa de um escritor agredido politicamente é um dever moral. Ainda que tenhamos – e talvez principalmente se tivermos – discordâncias políticas. Afinal, a inteligência não pode ter partido.


Em tempos de manifestações por financiamento para educação universitária, o real problema, a falência do ensino básico, pode ser medido pelo português de "O Antagonista"

Como se não bastasse noticiar uma piadinha tosca com grande estardalhaço, o site e seus jornalistas também escorregam no português e trocam 'ascendência' por 'descendência'.


Wednesday, May 15, 2019

Vera Magalhães, Andreazza e a vassalagem da Jovem Pan ao tratar com Rodrigo Maia e políticos do "centrão"

Não é de hoje que a vassalagem da imprensa brasileira dá segurança para autoridades envolvidas nos maiores escandalos de corrupção continuarem no poder. Não fosse por essa lambeção de botas, por essa defesa desavergonhada do que há de pior em benefício próprio ou em nome de ideologia, esse tipo de político nem concorreria a cargos públicos e renunciaria assim que surgisse a menor suspeita de ilicitudes.

Grande exemplo disso é a rádio Jovem Pan, com a bancada do 3 em 1. Carlos Andreazza e Vera Magalhães agem como assessores de imprensa de Rodrigo Maia sem o menor pudor.




Vera Magalhães, que não é só mais um rostinho bonito, disse que os bolsonaristas voltaram a "mirar" em Rodrigo Maia para tirar o foco de notícias requentadas contra Flávio Bolsonaro e Queiroz, seu ex-assessor


O fato de Rodrigo Maia, também conhecido como Nhonho, ter aparecido como recebedor de propinas em mais uma delação (aparecia como "Botafogo" nas planilhas da Odebrecht e agora foi acusado pelo dono da companhia aérea Gol) não importa para a comentarista. Acho que como modelo Vera teria mais sucesso do que no jornalismo...



Ainda que estivesse correta a ridícula tese de que as críticas contra Maia foram motivadas por uma tentativa de tirar o foco de Flávio, alvo de acusações requentadas e já exploradas por meses, a questão com Rodrigo Maia é muito mais séria. O presidente da Camara é acusado de VENDER LEGISLAÇÕES. O deputado está sendo acusado de fraudar a democracia por dinheiro.



Andreazza, que recebeu Maia para uma "entrevista", não fez uma única pergunta sobre as muitas acusações que pesam sobre o político, dando a ele microfone aberto para propagar sua narrativa e atacar o governo sem contraponto, assim como seus colegas de Jovem Pan, Felipe Moura Brasil e Augusto Nunes, haviam feito alguns meses antes, com Gustavo Bebianno.


Joel Pinheiro, entre a ironia porca e o semi-analfabetismo

É impressionante que o palpiteiro demitido pela Jovem Pan "seje" apresentado como filósofo.



Grande Furo da Veja: repetição de matéria publicada pela Folha mais de um ano antes

David Cohen

A Veja achou que tinha um grande furo com um documento sigiloso do Ministério Público, e encontrou o que qualquer um teria encontrado digitando no Google "imóveis Flávio Bolsonaro" (matéria de janeiro/18 da Folha). Papelão da veja. Mais um!

Para aumentar ainda mais a vergonha - que já não era pouca -, a revista ainda publica a informação requentada acompanhando o termo "exclusivo".



Vera Magalhães mostra todos os seus padrões jornalísticos ao ler piada acreditando ser notícia

Vera Magalhães lê sátira pensando ser uma notícia verídica. Repare no tom de superioridade e de deboche com o qual Vera, também conhecida como Playmobil, lê a piada.

Isso é o que acontece quando a vontade de defender político de estimação é tão grande que nem o mais básico trabalho de confirmação de fontes e fatos é levado em conta.

Jornalismo.




De Mateus Benfatti Almeida 

Vera Magalhães, jornalista, colunista do jornal “O Estado de S.Paulo” e da rádio Jovem Pan e editora do site BR18, leu uma matéria humorística da Folha de São Paulo ao vivo em um programa na Jovem Pan como se fosse verdade.

O texto tratava da delação do dono da Gol, que cita o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

“Pois é, essa delação é até engraçada, ela tem umas partes sensacionais. Ele diz lá na delação que o Rodrigo Maia ficou muito incomodado quando trocaram o serviço de bordo por aqueles biscoitinhos mixurucas da mãe terra“, afirmou Vera.

Então, a jornalista abriu aspas para o relator e começou a ler o texto humorístico ao vivo.

“Sobre o esquema de alimentação de bordo do Rodrigo Maia:

Os comissários fazem um sinal para o deputado se aproximar, assim que o Maia chegava na área de comissários, a equipe acendia um sinal luminoso para atar os cintos, dessa forma todos os passageiros tinham que permanecer sentados, com cinto de segurança afivelados.

Depois de fechar a cortininha, Maia recebia um cardápio para escolher entre barrinhas de cereal, muffins, pirulitos, marshmallows sortidos, paçoca e quindim. Se alguém teimasse em levantar, os comissários tinham ordem de fazer as máscaras de oxigênio caírem automaticamente“.

Então Vera fica indignada com o texto humorístico:

“Primeiro lugar que isso é uma palhaçada, isso aqui é uma palhaçada gente desculpa, é o crime da paçoca entendeu, a gente está diante da CPI do quindim. Que palhaçada é essa? O que que virou delação premiada no Brasil hoje? Ééé, que o Rodrigo Maia está acima do peso nós sabemos, mas isso por enquanto não é crime.”

Vera chama a delação de CPI do quindim. Mas, continuou com o erro…

“Então vamos esperar essa delação ter algum elemento de corroboração de crime e não de quebra de dieta, e ai a gente discute ela com o mínimo de seriedade, até então, eu não levo a sério uma coisa que é feita nestes termos ridículos, ridículos e bizarros que tão aqui.“, completou, demonstrando autoridade em piadas.

No final do vídeo, Vera se coloca acima dos bolsonaristas como se eles estivessem errados a respeito do assunto, por terem cobrado que o veículo falasse sobre o caso. Mas, a atitude dela não configura fake news, é só burrice mesmo.


Daniela Lima e o papel da imprensa no Brasil: ser garota de recados de político corrupto

Daniela Lima, da Folha, atua como garota de recados de políticos corruptos e propaga ameaça de boicotar medidas de interesse do país caso críticas nas redes sociais continuem.
 

Tuesday, May 14, 2019

Reinalo Azevedo, Tropa de Elite, e o lixo da Filosofia

Original

Reinaldo Azevedo publicou um texto na Veja, sobre o filme Tropa de Elite. Alguns dias atrás, dizia em seu blog que não via o filme com bons olhos. Algo fez ele mudar de idéia, e provavelmente foi a suposta reação de alguns setores de "esquerda". Para isso, pretendeu comentar sobre Kant e Foucault.

É constrangedor falar sobre essa situação do artigo da Veja. Certa vez esse jornalista mencionou como é adepto do debate "de idéias", e não de imputações gratuitas. Duas coisas então: deve-se comentar como o adepto ao debate "de idéias" não teve respeito algum no texto por elas; e como se pode conceder voz a quem expõe "idéias" tão mal colocadas, beirando a má fé. O debate público deve ser um debate de idéias, e não apenas absurdos jogados na esfera pública. Uma pessoa comum escrevendo o mesmo texto de Reinaldo Azevedo seria ignorada pelas imprecisões. Idéias ruins tendem a ser ignoradas. O problema é quando o país concede voz privilegiada a esse tipo de posição.

Vejamos (mencionando trechos de seu artigo na Veja):
 Por que tanta fúria? A resposta é simples: Tropa de Elite comete a ousadia de propor um dilema moral e de oferecer uma resposta. Em tempos de triunfo do analfabetismo também moral, é uma ofensa grave.

Em outras palavras, há um dilema moral no filme, e o próprio filme forneceria a resposta. Azevedo não concorda nem com o diretor do filme, nem com o ator Wagner Moura. Discorda que o filme seja feito para propor um debate, ou que não foi feito para identificações fáceis (Nascimento como "mocinho", etc.). Assume, portanto, que a "resposta" correta para o dilema moral é a do policial.
E começa por Kant:
Qual dilema? Não há como ressuscitar o filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), mas podemos consultar a sua obra e então indagar ao consumidor de droga: "Você só pratica ações que possam ser generalizadas?". Ou por outra: "Se todos, na sociedade, seguirem o seu exemplo, o Brasil será um bom lugar para viver?". O que o pensamento politicamente correto não suporta no Capitão Nascimento, o anti-herói com muito caráter, não é a sua truculência, mas a sua clareza; não é o seu defeito, mas a sua qualidade. Ele não padece de psicose dialética, uma brotoeja teórica que nasce na esquerda e que faz o bem brotar do mal, e o mal, do bem. Nascimento cultua é o bom paradoxo. Segue a máxima de Lúcio Flávio, um marginal lendário no Brasil, de tempos quase românticos: "Bandido é bandido, polícia é polícia".

Aqui começa o desserviço ao Pensamento. Quando Kant falava sobre o imperativo categórico, afirmava que toda ação deveria ser regida por uma regra alçada à universalidade. Portanto, nem visando os fins, nem utilizando os outros seres racionais como meio. É a velha afirmação, tornada chavão: "aja de forma que a máxima de sua vontade poderia, ao mesmo tempo, se manter como um princípio para uma lei universal". Azevedo tentou se referir a isso. Mas como nunca leu Kant, acabou se esquecendo de três coisas: (1) e se estendermos essa máxima também ao Capitão Nascimento e às práticas do BOPE? (2) Azevedo desconsidera que, para Kant, a regra da ação que prescreve o imperativo categórico nada tem a ver com inclinações e conteúdos empíricos. O imperativo categórico implica que não hajam móveis sensíveis para uma moral. (3) Se Azevedo lesse Kant, veria que a posição "paradoxal" do policial do Bope não poderia ser sustentada. Como preservar a universalidade da regra sabendo que bandido é uma coisa e polícia outra, mas que para que a "lei" se faça pode-se estourar a cabeça do outro com uma escopeta, ou torturar enfiando um cabo de vassoura na bunda? Azevedo pode expor o juízo que quiser. Mas não há Kant algum aqui, pleno ou "rústico" ou qualquer outro, como quer o colunista da Veja.
A cena do filme já é famosa: numa incursão à favela, o Bope mata um traficante. No grupo de marginais, há um "estudante". Aos safanões, Nascimento lhe pergunta, depois de enfiar a sua cara no abdômen estuporado do cadáver: "Quem matou esse cara?". Com medo, o rapaz engrola uns "não sei, não sei". Alguns tapas na cara depois, acaba respondendo: "Foram vocês". E ouve do capitão a resposta que mais irritou o Bonde do Foucault: "Não! Foi você, seu maconheiro". Nascimento, quem diria?, é um discípulo de Kant. Um pouco desastrado, mas é.

Com certeza, imagine só.
A narrativa é sempre pontuada por sua voz em off. Num dado momento, ele faz uma indagação: "Quantas crianças nós vamos perder para o tráfico para que o playboy possa enrolar o seu baseado?"

Uma boa questão social e jurídica, especialmente visível no Rio de Janeiro. Mas que nem de longe se aproxima ao "kantismo" de Nascimento.
  O Bope que aparece no filme de Padilha é incorruptível, mas violento. O principal parceiro de Nascimento chega a desistir de uma ação porque não quer compactuar com seus métodos, que, fica claro, são ilegais. Trata-se de uma mentira torpe a acusação de que o filme faz a apologia da tortura. Ocorre que o ódio que a patrulha ideológica passou a devotar à obra não deriva daí. Isso é pretexto. O que os "playboys" do relativismo rejeitam é a evocação da responsabilidade dos consumidores de droga na tragédia social brasileira. Nascimento invadiu a praia do Posto 9, em Ipanema.

Com certeza, foi isso que Nascimento fez. Invadiu simbolicamente o posto 9. Mas isso não quer dizer que os "playboys do relativismo" são a esquerda, nem que o "relativismo" corresponda a uma atitude intelectual séria. Os playboys são o pastiche do Foucault. São Playboys, mas não são Foucault. Daí continua o filósofo-jornalista:
já empreguei duas vezes a expressão "Bonde do Foucault" para me referir à quadrilha ideológica que tentou pôr um saco da verdade na cabeça de Padilha: "Confesse que você é um reacionário". "Bonde", talvez vocês saibam, é como se chama, no Rio de Janeiro, a ação de bandidos quando decidem agir em conjunto para aterrorizar os cidadãos. Quem já viu Tropa de Elite sabe: faço alusão também a uma passagem em que universitários – alguns deles militantes de uma ONG e, de fato, aliados do tráfico – participam de uma aula-seminário sobre o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984). Falam sobre o livro Vigiar e Punir, em que o autor discorre sobre a evolução da legislação penal ao longo da história e caracteriza, de modo muito crítico, os mé
todos coercitivos e punitivos do estado.

Azevedo viu setores da esquerda chamando Padilha de "reacionário". Só não viu bem o filme. A atitude de Padilha não é nem reacionária, nem revolucionária. O filme é contado sob o ponto de vista dos policiais. Isso não quer dizer que o ponto de vista seja correto, ou errôneo. Creio que não seja muito difícil o esforço do pensamento para pressupor que, contando a visão do policial, o filme tenta propor alguma discussão.

Surgiu uma moda bem ingênua após o filme, caracterizando Nascimento como um herói, ou um novo Chuck Norris. Ora, isso é uma interpretação grosseira, que permite duas conclusões: ou herói, ou reacionário. Azevedo parece solidário a essas interpretações. Está tão errado quanto o "esquerdista" que se coloca no outro extremo. Abandonam o diálogo, e apenas trocam ofensas em um dos dois lados de uma interpretação bem duvidosa. Mas continua sobre Foucault:
No Brasil, os traficantes de idéias mortas são quase tão perigosos quanto os donos dos morros, como evidenciam nossos livros didáticos. Foucault sempre foi um incompreendido. Por que digo isso? Porque ele era ainda mais picareta do que seus críticos apontaram. No filme, aluna e professor fazem um pastiche de seu pensamento, e isso serve de pretexto para um severo ataque à polícia, abominada pelos bacanas como força de repressão a serviço do estado e suas injustiças. Sim, isso pode ser Foucault, mas Foucault era pior do que isso. Em Vigiar e Punir, ele fica a um passo de sugerir que o castigo físico é preferível às formas que entende veladas de repressão postas em prática pelo estado moderno. Lixo.

Foucault sempre foi um incompreendido. Continua incompreendido tanto pelos personagens do filme, quanto pela "esquerdopatia" enxergada por Azevedo, quanto por ele mesmo. Reinaldo Azevedo nunca leu Foucault (como se pode ver no seu texto), mas ousou, em sua não-leitura, oferecer um juízo. Nada pior, em qualquer meio das letras, do que comentar um autor sem o esforço da leitura. Ou o jornalismo mudou, nos últimos anos? 

Vejamos a homenagem ao não-pensamento: o pastiche da aluna e do professor ao pensamento de Foucault é um pastiche. Mas não é Foucault. Certa vez Foucault escreveu um texto intitulado "As monstruosidades da crítica". "Monstruosidade" é uma boa palavra para a visão de Azevedo. Nem em Vigiar e Punir, nem em qualquer outro texto de Foucault, encontra-se qualquer idéia que esteja "a um passo de sugerir que o castigo físico é preferível às formas que entende veladas de repressão postas em prática pelo estado moderno". Isso significa ler Foucault pela hipótese repressiva (como fazem os alunos do filme), e pressupor que haveria uma hierarquia de formas de repressão: velada ou manifesta, atenuada ou supliciada, punição corporal ou moral. Foucault expõe como aparecem na cultura ocidental diferentes dispositivos, e como eles correspondem a práticas institucionais e discursivas. Mas nada disso implica a posição, nem de longe, de sugerir que uma forma de punição seja melhor do que outra. Azevedo não leu Foucault nem Kant, afirmou idéias contrárias às dos autores, e ainda fez isso deliberadamente em um veículo de imprensa, formador de opinião.
O personagem Matias, um policial que faz o curso de direito, é o elo entre o Capitão Nascimento, o kantiano rústico, e esse núcleo universitário. A seqüência em que essas duas éticas se confrontam desmoraliza o discurso progressista sobre as drogas e revela não a convivência entre as diferenças, mas a conivência com o crime de uma franja da sociedade que pretende, a um só tempo, ser beneficiária de todas as vantagens do estado de direito e de todas as transgressões da delinqüência.

Está certo. É isso mesmo, há um confronto entre éticas, e uma convivência do crime com setores da sociedade. Mas Azevedo mostra parcialidade, pois a mistura é generalizada no filme. Para isso basta ver como é apresentado o "sistema". Não se trata apenas de expor a hipocrisia do "bonde do Foucault", dos intelectualóides maconheiros. O "sistema" vai do consumidor ao morro, passando pela polícia. Faz parte dele o dono da zona, mas também o comerciante comum, o "homem de bem". Financiam favores dos policiais. O filme expõe toda a hipocrisia, e Nascimento, mesmo sem querer, não está isento dela.
Por isso o "Bonde do Foucault" da imprensa tentou fazer um arrastão ideológico contra Tropa de Elite. Quem consome droga ilícita põe uma arma na mão de uma criança. É simples. É fato. É objetivo. Cheirar ou não cheirar é uma questão individual, moral, mas é também uma questão ética, voltada para o coletivo: em qual sociedade o consumidor de drogas escolheu viver? Posso assegurar: não há livro de Foucault que nos ajude a responder.

O problema é bem mais complexo do que apenas o consumo da droga pelo playboy. Deveríamos pensar também que o Brasil é um ponto de passagem para outros países. De todo modo, o filme toca no problema.

Quanto a Foucault, até ousaria dizer que ajudaria sim a resolver. Estudos na linha de Da Nação da Norma poderiam auxiliar na resposta. 

Após esses parágrafos, Azevedo chega enfim ao ponto: o filme expõe "a falência de um sistema de segurança em que, segundo Nascimento, um policial ‘ou se corrompe, ou se omite, ou vai para a guerra’". Muda-se o sistema, mas a regra de funcionamento dele permanecerá; os policiais continuarão corruptos sob outro meio, a não ser que mude o próprio fundamento da corrupção.
Pena que Azevedo abandone a idéia. Talvez explorá-la o fizesse mudar o tom do texto, saindo da confortável posição do debate infecundo e estereotipado tal como se faz entre "esquerdopatas" e a "direita anaeróbica". Saindo dessa troca de farpas entre intelectualóides que nada contribuem para o debate, talvez fosse possível um debate efetivo. Mas Azevedo volta ao "debate" (se isso fosse um debate, e não apenas imputações que não oferecem diálogo algum com seus opositores):
Pouco me importa o que pensam Padilha e Moura. O que interessa é o filme. E o filme submete a um justo ridículo a sociologia vagabunda que tenta ver a polícia e o bandido como lados opostos (às vezes unidos), mas de idêntica legitimidade, de um conflito inerente ao estado burguês. O kantiano rústico "pegou geral" o Bonde do Foucault.

Novamente: o filme expõe ao ridículo não uma "sociologia vagabunda". Um soció
logo com mínima formação (seja lá qual for sua linha) ri desse tipo de declaração, como o filósofo gargalha ao ver o Kant exposto acima. Ocorre com certeza o pastiche, a banalização do ensino que separa o que um pensador tem a dizer, da postura daqueles que o estudam. Mas daí a dizer que o pensamento por si só é "vagabundo"…

O que é mais notável nisso tudo? É nos perguntarmos em que tipo de país vivemos. Tanto assistindo o filme, quanto vendo o tipo de atitude desse texto. Vivemos em um país onde alguém pode falar de assuntos que não conhece desse jeito, sem critério algum. Azevedo não leu nem Kant, nem Foucault. Ignora as idéias dos dois, expõe juízos selvagens. Não adianta dizer que não tem importância a exposição dele sobre filosofia. Se assim fosse, para quê utilizar filósofos que nem eram chamados no filme? "Não há como ressuscitar o filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), mas podemos consultar a sua obra e então…". 

Azevedo esbarra no verdadeiro debate, o da situação do Brasil contemporâneo, e do estatuto de suas práticas. Penso que essa foi a maior contribuição do filme, formular boas questões. Escolher Nascimento como fascista ou herói é desmerecer o que o filme tem a contribuir. Se Nascimento é um desses dois, a questão já está respondida. Basta apenas escolher.

Monday, May 13, 2019

Dados oficiais dos estados confirmam queda de 24% dos homicídios no Brasil; Reinaldo Azevedo traz assassinato -- ao que tudo indica, cometido com arma ilegal -- para culpar medidas de Bolsonaro pelo ocorrido

Dados oficiais dos estados confirmam queda de 24% dos homicídios no Brasil no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior. Mas para “especialistas” como Reinaldo Azevedo, um assassinato durante uma briga de trânsito -- cometido, ao que tudo indica, com uma arma ilegal -- é culpa das medidas tomadas pelo governo Bolsonaro, mas a gigantesca queda no número de assassinatos não tem relação com as ações e medidas do mesmo governo

Friday, May 10, 2019

Rosa Riscala repercute fakenews sobre cortes de 30% na educação e culpa "baita confusão" do governo pela própria ignorância; responsabiliza o ministro, curtindo comentário que o chama de "muito fraco"

https://twitter.com/rosa_riscala/status/1126925583521341440


"Só hoje", dias após a medida ter sido corretamente explicada e publicada em diversos meios de comunicação, Rosa entendeu...

Mas a culpa é, na verdade, do ministro, que seria "muito fraco". Rosa Riscala e órgãos de comunicação que desinformaram obviamente são muito bons e não têm culpa no ocorrido.




Marqueteiro político e "jornalista", Alexandre Borges faz acusações sem provas e diz que mídia independente age como ele e a empresa onde trabalha

É uma acusação gravíssima: o marqueteiro político acusa pessoas da mídia independente de estarem se prostituindo por Bolsonaro. Certamente deve ter provas do que diz, mesmo porque ninguém ousaria pensar que o “grande analista conservador”, que era da mídia independente até ontem, acusaria sem provas, não é? Os ouvintes deveriam pedir pelos nomes e provas. Não podemos ler gente que "roda bolsinha" e defenda causas por dinheiro. [1]

Do Renova Mídia:
O comentarista político Alexandre Borges alertou que o imbróglio interno entre “olavistas” e militares é fruto de uma disputa por verbas da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).

Durante participação no programa “3 em 1”, da rádio Jovem Pan, Borges diz que o motivo das críticas das redes sociais ao ministro da Secretaria do Governo, Santos Cruz, envolve os milhões da verba governamental para comunicação.

Borges declarou:

“Algumas alas do governo [Bolsonaro] estariam querendo abrir mão do critério técnico para criar a sua própria blogosfera de defesa do governo.”
E acrescentou:

“É uma acusação que não é totalmente inverossímil. A gente vê nas redes sociais alguns colunistas, alguns blogueiros, vocês vão me desculpar a metáfora, mas rodando bolsinha nas esquinas virtuais da internet e oferecendo seu corpinho para o governo.”

Assim como nos Estados Unidos, em razão dos ataques constantes da velha mídia contra o governante direitista, o jornalismo independente tende a mostrar aquilo que os grandes empresários do ramo da comunicação não querem informar.

Esta relação de antagonismo entre os jornais independentes e a velha imprensa faz com que muitos sejam rotulados como “governistas” por aqueles que estão amedrontados com o fortalecimento destas iniciativas.

Aparentemente, o integrante da Jovem Pan — mídia que vem recebendo milhões de verba estatal ao longo dos anos — está acusando colunistas, blogueiros e iniciativas jornalísticas independentes — que não seguem a narrativa propagada pela velha imprensa — de defenderem o governo do presidente Jair Bolsonaro em busca dinheiro de público.

Alexandre Borges continuou:

“Mantenha os critérios de alocação de verba publicitária. Se não começar a cair dinheiro nos bolsos de blogueiros puxa-sacos, vendidos, que estão ali apenas para defender o governo, o governo se livra dessa acusação.”

Borges não explicou de onde surgiu esta acusação, nem apresentou casos de iniciativas que estejam recebendo verba da Secom para defender o governo Bolsonaro.

O funcionário da Jovem Pan concluiu tentando comparar o momento atual do jornalismo independente do Brasil com a era do Partido dos Trabalhadores (PT), quando os governos de Lula e Dilma encheram os bolsos da militância em troca de afagos nas redes sociais e manchetes positivas nos jornais:

“Vamos ficar de olho. Vamos ver como a Secom vai gastar dinheiro daqui pra frente, seja lá quem estiver à frente da Secom. Se os critérios forem técnicos, a acusação não se sustenta. Se começar a irrigar e criar uma blogosfera petista de sinal trocado, nós vamos denunciar.”

O comentarista Alexandre Borges bloqueou a RENOVA na rede social Twitter logo após a publicação desta reportagem.

Ao contrário do que diz Borges, parece que é a grande imprensa, da qual agora faz parte, que "roda a bolsinha" por benefícios. 

Logo após a "olavista" Letícia Catelani ser demitida da Apex por um indicado do general Santos Cruz, por bloquear renovação de um contrato de convênio com o Sindicato da Indústria do Audiovisual do Estado de São Paulo (que financia várias empresas e projetos ligados a gupos midiáticos), o projeto milionário foi aprovado.

O convênio representa gasto de recursos públicos para sustentar a participação de produtores do cinema nacional no Festival Internacional de Cinema de Cannes, além de outros festivais em Berlin e Toronto.

O valor previsto para bancar a farra será desembolsado pela Apex e é de R$ 7,5 milhões.

Logo após a acusação leviana de Alexandre Borges, mensagens de um homem de Santos Cruz, o general Roberto Escoto, surgiram. Nelas o homem do ministro aparece exercendo pressão, em nome dele, sobre funcionários que não estão hierarquicamente subordinados a Santos Cruz.

Na mensagem ele aparece ordenando unilateralmente que esses funcionários sob os quais não tem autoridade assinem contratos conforme suas determinações, cometendo ingerência, e assim beneficiando a entidade e quem dela vive.


Assim que estas informações vieram à tona, no dia seguinte ao comentário, Alexandre Borges silenciou sobre o assunto. 

A Jovem Pan, onde Alexandre foi colocado por seus amigos Carlos Andreazza e Felipe Moura Brasil, recebe dezenas milhões de reais do governo. As mídias independentes? Nada.

Até o surgimento das mensagens, a imprensa, incluindo o Antagonista e a Jovem Pan, defendeu Santos Cruz em coro. Após a  publicação delas, só o Antagonista noticiou o fato de forma cautelosa e comedida, como nunca faz. Os outros grupos midiáticos ignoraram o caso por completo.

"O Palácio do Planalto, segundo a Folha de S. Paulo, cogita tirar a publicidade estatal do general Santos Cruz.
A Secom – que é comandada por Fábio Wajngarten, ligado a Carlos Bolsonaro e Olavo de Carvalho – seria transferida para outra pasta.
Dessa maneira, os bolsonaristas ficariam contentes e os ataques aos militares, em particular ao general Santos Cruz, cessariam."

Mas informações sobre o caso:

 


Thursday, May 9, 2019

Congresso em Foco, o jornalismo isento que pediu votos para Fernando Haddad em editorial e que ano após ano premia políticos de extrema-esquerda como melhores deputados e senadores, xinga comediante e diz que ele não entende de jornalismo ou política

Quem sabe de jornalismo são os militantes políticos travestidos de jornalistas do Congresso em Foco, que em editorial pediram voto para Haddad e que todo ano premiam políticos de extrema-esquerda como melhores deputados e senadores.

https://twitter.com/congemfoco/status/1126654527573254145

"Jornalismo": UOL/BBC Brasil publicam matéria fake de Jamil Chade afirmando que Brasil é o último colocado em gastos com universitários, mas país gasta mais que nações de primeiro mundo; retratação é enterrada e tem 600 vezes menos compartilhamentos

Grupo UOL/Folha mostra como propagar intencionalmente fakenews desmentida anos antes pela própria Folha, mas agindo como se fosse simples erro:
UOL postou matéria dizendo que o Brasil é o último colocado em gastos com universitários. Teve 30 mil shares. O conteúdo era fake. Brasil gasta mais por universitário inclusive que Coreia, Islândia, Estônia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália. A admissão do erro teve 50 shares.


Jamil Chade e UOL divulgam dados falsos sobre gastos com universidades no Brasil para atacar medida do governo; dados vão de encontro a informações publicadas pela própria Folha 

Catarina Hong, repórter da Record, faz campanha para candidato Fernando Haddad, do PT

Postagem publicada no instagram da repórter da Record no dia 11/10/2018


Tuesday, May 7, 2019

Victória Damasceno, da Folha, milita pelo PT enquanto finge fazer jornalismo isento


Na matéria "Projeto de Bolsonaro, ensino domiciliar não tem eficácia comprovada nos EUA", Victória traz fonte financiada pela Open Society Foundation como autoridade, sem informar o caráter ideológico do grupo (que financia  causas da extrema-esquerda pelo mundo) enquanto omite estudos em grande escala que mostram que alunos ensinados em casa "frequentemente obtém melhores resultados em testes e têm mais diplomas" .


A jornalista atuou como militante petista em favor de Fernando Haddad e contra Jair Bolsonaro - a quem agora critica usando expedientes questionáveis -  nas últimas eleições presidenciais:



Texto escrito pela "jornalista" durante a campanha presidencial. 

Haddad, o "prefeitão da porra", teve a pior avaliação entre os 8 prefeitos das maiores capitais do país. Só 3% o consideraram "ótimo", enquanto 16% o consideraram "bom", garantido uma avaliação positiva de apenas 19%.