Vera Magalhães lê sátira pensando ser uma notícia verídica. Repare no tom de superioridade e de deboche com o qual Vera, também conhecida como Playmobil, lê a piada.
Isso é o que acontece quando a vontade de defender político de estimação é tão grande que nem o mais básico trabalho de confirmação de fontes e fatos é levado em conta.
Jornalismo.
De Mateus Benfatti Almeida
Vera Magalhães, jornalista, colunista do jornal “O Estado de S.Paulo” e da rádio Jovem Pan e editora do site BR18, leu uma matéria humorística da Folha de São Paulo ao vivo em um programa na Jovem Pan como se fosse verdade.
O texto tratava da delação do dono da Gol, que cita o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
“Pois é, essa delação é até engraçada, ela tem umas partes sensacionais. Ele diz lá na delação que o Rodrigo Maia ficou muito incomodado quando trocaram o serviço de bordo por aqueles biscoitinhos mixurucas da mãe terra“, afirmou Vera.
Então, a jornalista abriu aspas para o relator e começou a ler o texto humorístico ao vivo.
“Sobre o esquema de alimentação de bordo do Rodrigo Maia:
Os comissários fazem um sinal para o deputado se aproximar, assim que o Maia chegava na área de comissários, a equipe acendia um sinal luminoso para atar os cintos, dessa forma todos os passageiros tinham que permanecer sentados, com cinto de segurança afivelados.
Depois de fechar a cortininha, Maia recebia um cardápio para escolher entre barrinhas de cereal, muffins, pirulitos, marshmallows sortidos, paçoca e quindim. Se alguém teimasse em levantar, os comissários tinham ordem de fazer as máscaras de oxigênio caírem automaticamente“.
Então Vera fica indignada com o texto humorístico:
“Primeiro lugar que isso é uma palhaçada, isso aqui é uma palhaçada gente desculpa, é o crime da paçoca entendeu, a gente está diante da CPI do quindim. Que palhaçada é essa? O que que virou delação premiada no Brasil hoje? Ééé, que o Rodrigo Maia está acima do peso nós sabemos, mas isso por enquanto não é crime.”
Vera chama a delação de CPI do quindim. Mas, continuou com o erro…
“Então vamos esperar essa delação ter algum elemento de corroboração de crime e não de quebra de dieta, e ai a gente discute ela com o mínimo de seriedade, até então, eu não levo a sério uma coisa que é feita nestes termos ridículos, ridículos e bizarros que tão aqui.“, completou, demonstrando autoridade em piadas.
No final do vídeo, Vera se coloca acima dos bolsonaristas como se eles estivessem errados a respeito do assunto, por terem cobrado que o veículo falasse sobre o caso. Mas, a atitude dela não configura fake news, é só burrice mesmo.
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