De acordo com o ex-ministro de Lula, D'Ávila se ofereceu como "laranja" caso financiadores não quisessem seus nomes revelados. O filme, com o custo declarado de 17 milhões de reais, até então o mais caro da história do cinema brasileiro, foi patrocinado por diversas construtoras, algo bastante incomum no Brasil.
Na lista de patrocinadores constavam as empreiteiras Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS -- todas condenadas na Operação Lava Jato por corrupção, superfaturamento, formação de cartel e muitos outros crimes.
De acordo com peritos da Polícia Federal, em laudo anexado à denúncia contra Lula, o rombo causado na Petrobras pelo governo petista junto com o cartel de empreiteras ficou em R$ 20 bilhões, entre 2004 e 2014. As empresas Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC também fizeram parte do cartel.
Duas outras empresas envolvidas em casos de corrupção -- EBX e JBS -- também participaram do financiamento do filme.
Ainda de acordo com Palocci, o jornalista da GloboNews, que foi produtor do filme, lhe ofereceu uma comissão sobre os valores arrecadados.
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