Monday, January 21, 2019

Leilane Neubarth tenta explicar fixação da Globo em caso Queiroz/Flávio Bolsonaro: "é pessoa pública"; ignora candidato a presidência da Assembléia do Rio cujos assessores movimentaram 50 vezes mais dinheiro

O Coaf traz movimentação suspeita de 75 servidores da Assembléia Legislativa do Rio. Resultado:
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, movimentou 1,28 milhões de reais em um ano.
Assessores de outros 26 deputados também tiveram movimentações consideradas suspeitas pelo COAF, com alguns deles tendo depositado em suas contas valores somados de até 49,31 milhões de reais, como no caso dos funcionários de André Ceciliano do PT.

Apesar disso, a cobertura da imprensa — em particular da Globo e GloboNews — focou quase que exclusivamente em Bolsonaro e seu assessor.
Questionada por uma telespectadora, Leilane Neubarth ofereceu a seguinte justificativa:


Leilane se esquece que são todos figuras públicas, e que André Cecíliano, cujos assessores movimentaram quase 50 milhões de reais, é favorito na disputa da presidência da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Neubarth ainda cita o presidente - pai de Flávio - como razão para a cobertura desproporcional. Se este é o caso, por que a cobertura da investigação sobre a tentativa de assassinato contra Jair Bolsonaro foi totalmente enterrada pela emissora?

Nomes no relatório do COAF

André Ceciliano (PT)       49,31 milhões
Paulo Ramos (PDT)           30,29 milhões
Márcio Pacheco (PSC)       25,34 milhões
Luiz Martins (PDT)            18,50 milhões
Dr. Deodalto (DEM)          16,35 milhões
Carlos Minc (PSB)             16,03 milhões
Coronel Jairo (SD)             10,20 milhões
Marcos Muller (PHS)         7,77 milhões
Luiz Paulo (PSDB)             7,07 milhões
Tio Carlos (SD)                   4,30 milhões
Pedro Augusto (MDB)       4,07 milhões
Márcia Geovani (DEM)     2,44 milhões
Iranildo Campos (SD)        2,21 milhões
Atila Nunes (MDB)             2,19 milhões
Jorge Piccciani (MDB)       1,86 milhões
Eliomar Santos (PSOL)      1,73 milhões
Flávio Bolsonaro (PSL)    1,28 milhões
Waldeck Carneiro (PT)          672,04 mil
Benedito Alves (PRB)            547,63 mil
Marcos Abrahão (Avante)     289,52 mil



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